🎥 Felizmente, nos dias de hoje, há mecanismos tecnológicos que garantem a verdade desportiva, e não é possível gamar escandalosamente como naquele tempo, verdade? Mentira.
⚽ PRIMEIRO GOLO DO FC PORTO
Manda o protocolo que o VAR analise toda a jogada de que resulta o golo para verificar se não houve nenhuma irregularidade. E havia: é uma falta sobre Gabriel que permite ao FCP roubar a bola. O VAR faz vista grossa e aceita o golo.
⚽ PRIMEIRO GOLO DO BENFICA
A jogada é limpa e parece limpa a toda a gente, inclusive ao trio de arbitragem e aos inquinados comentadores da realização televisiva. Menos ao VAR. O VAR da vista grossa do 1.º golo estava agora com excesso de zelo e dava indicação de que havia mão de Seferovic na recepção da bola. Xistra foi mesmo chamado a visionar as imagens, mas não teve coragem para anular um golo que era manifestamente limpo. Valeu mostrares ao que vinhas, VAR.
⚽ SEGUNDO GOLO DO FC PORTO
Marega, antes de aparecer solto para empurrar a bola para o fundo das redes, liberta-se da marcação de Grimaldo com um safanão que projecta o espanhol para fora da jogada. O VAR volta a activar o modo vista grossa e não quer saber da falta que permite o golo ilegal.
⚽ SEGUNDO GOLO DO BENFICA
Num contra-ataque rápido, Seferovic toca a bola para Rafa, que assiste Pizzi para o que seria o terceiro empate da partida. A jogada corre sem qualquer intervenção do trio de arbitragem. A dúvida está em saber se Rafa recebe a bola em posição legal ou não. O bandeirinha, em posição deficiente, deve ser a última pessoa com certezas sobre o lance. A realização televisiva apressa-se a traçar uma linha errónea (na imagem da capa desta edição) para dar a ideia à opinião pública de que há offside milimétrico, hipótese logo cavalgada pelos solícitos comentadores. Para os benfiquistas, claro, o lance é claramente legal, no máximo, Rafa está em linha, nunca fora de jogo. O VAR, com todos os recursos tecnológicos, deve tirar todas as dúvidas. Para um telespectador isento, basta observar a linha do corte da relva: o defensor portista está totalmente fora do corte de relva em que a bola se encontra, enquanto Rafa está ligeiramente mais para trás, com um pé ainda dentro da mesma zona. As imagens 3D (que não entram na análise) tiram qualquer dúvida, mas mesmo sem linhas imaginárias nem 3D é possível perceber que Rafa está em posição legal. O VAR assim não considera, e o golo é mal anulado. O árbitro nem foi chamado a ver as imagens. A única vez em que isso aconteceu foi para ajuizar o único lance que não teve dificuldades de análise (o golo de Rafa). Está tudo dito.
🚿 Depois vem o branqueamento. Luís Freitas Lobo exorta a que se fale de futebol e que se deixem os casos. Foi um jogo tão bonito, o FCP ganhou, e tudo está bem quando termina bem. O Tribunal d'O Jogo é unânime: o 2.º golo do Benfica é muito bem anulado, e ainda ficou por marcar um penalty a favor do FCP, para equilibrar a escandaleira.
😈 Isto foi o que se passou a jusante. A montante, o trio de arbitragem estava muito bem seleccionado; o VAR, também; nem os delegados ao jogo foram deixados ao acaso, com o sobrinho de Reinaldo Teles a ser convocado. Já para não falar no calendário que fora meticulosamente escolhido, se bem se lembram. O Benfica apresentou-se neste embate com algum défice de frescura física depois de duas duras batalhas em Guimarães, inclusive pernoitando fora mais de uma semana, enquanto o FCP fez repouso activo perto de casa. E vai agora disputar a final com mais um dia de descanso. Tudo bem programado.
🤷♂ Resumindo, de pouco vale estar 10 anos à frente enquanto outros continuam nuns certos 30 anos atrás."
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