"Vamos a números: 342 alunos
do 2.º e 3.º ciclo com avaliação
final média de 4 (Bom), com
4 (Bom) a comportamento e
2 faltas por ano por aluno. Tudo
isto com uma taxa de sucesso
de 96%. Ninguém se espantava
que esta fosse a descrição de
uma escola de excelência como
as que todos os anos brilham
nos rankings e animam discussões sobre a qualidade do ensino público e privado. De facto,
podia ser, mas não é. Trata-se
isso sim do resultado do projeto
“Para ti Se não faltares!” da Fundação Benfica, e os 342 alunos
estão espalhados por 10 escolas de vários pontos do país.
Escolas situadas em comunidades menos favorecidas, onde as
famílias conhecem de perto dificuldades económicas e sociais e
onde, mau grado por vezes a
própria exclusão ou o risco dela,
existe muito e bom capital
humano que importa ao país
identificar e desenvolver em
prol do bem comum. Estes rapazes e estas raparigas não são
todos da mesma cor, nem do
mesmo país, às vezes nem da
mesma religião, mas todos
comungam um amor inquestionável pelo desporto e uma
ambição saudável pela excelência. Querem ser bons, se possível os melhores, e comem a
relva para o fazer nos campos
desportivos da mesma forma
que o fazem na escola porque
aceitam o desafio que lhes colocamos: nada menos que encontrar e desenvolver ao máximo o
seu potencial em todas as vertentes. Às vezes, no primeiro
dos três anos de contrato com o
projeto, não estão cientes do
seu valor e capacidade de conquista, mas descobrem-se e atiram-se ao trabalho. Depois o
sucesso acontece, e a escola, a
família e a Fundação Benfica,
com os seus parceiros, fazem
orgulhosamente parte disso.
Por isso mesmo, desdobram-se
em trabalhos e desfazem-se em
prémios para os recompensar.
É incrível, verdadeiramente
incrível, o que o Benfica consegue fazer neste capítulo, porque
estes jovens são incríveis, todos
e cada um: “E pluribus unum”!"
Jorge Miranda, in O Benfica

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