"Depois de uma participação
honrosa no Mundial de Clubes, e
de um curtíssimo período de
férias, a nossa equipa regressa
ao trabalho já nesta segunda-
-feira. Ao contrário do que sucede habitualmente no pós-com
-
petições de Selecção, desta vez
os atletas voltam todos no
mesmo dia, o que, de algum
modo, mitiga os efeitos negativos da apertada calendarização.
O início de época será extrema
-
mente exigente. Começa com a
Supertaça, logo diante do “eterno rival”. Uma oportunidade
para vingar as derrotas da última temporada, mas perante a
qual não nos iremos apresentar
em igualdade de circunstâncias
– o adversário chega com muito
mais tempo de preparação.
Trata-se, pois, de um enorme
desafio para jogadores e equipa
técnica, ao qual acredito seja
dada uma resposta afirmativa
dentro do campo.
Logo em seguida teremos as
pré-eliminatórias da Liga dos
Campeões, sabendo-se a importância que tem a presença
na fase principal, quer no plano
desportivo, quer, sobretudo, no
plano financeiro. Desde 2010,
só numa ocasião (2020/21) o
Benfica não se apurou. Nesse
período apenas Real Madrid,
Barcelona e Bayern Munique
fizeram o pleno de presenças.
Pelo meio temos as primeiras
jornadas do campeonato, com a
obrigação de entrar a ganhar.
A época passada foi marcada
pela infelicidade. Não tivemos
sorte, desde logo com algumas
arbitragens – a da final da Taça
foi o corolário daquilo que foi
sucedendo ao longo do ano.
Mas também houve demasiadas
falhas individuais em momentos decisivos, com custos eleva
-
dos, o que deverá merecer alguma reflexão. A fronteira entre a
necessária auto-confiança e a
perigosa displicência por vezes
é ténue, e trabalhá-la não
é tarefa fácil. Esse é outro dos
desafios colocados a Bruno
Lage. Precisamos de juntar ao
brilhantismo de alguns jogos,
a consistência que assegura
os títulos."
Luís Fialho, in O Benfica

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