"O dia de ontem, o dia de hoje e os que brevemente virão, convocam uma banda sonora apropriada ao enquadramento do futebol português. Pode ser uma marcha trôpega, uma folia, um mano a mano, onde toda a desgraça e aberração têm lugar. É um palco de imbecilidade e de alianças improváveis. Unidos por ilusões e milhões para alguns, muito poucos, numa perspectiva proporcional. Não fora a afeição identitária que sinto pelo Benfica e o gosto pelo jogo, em si, jamais perderia tempo a ler ou tomar conhecimento sobre os feitos de personagens que estão perto da insanidade e/ou inimputabilidade, mas que envolvem e se envolvem no futebol e se prestam à encenação para gáudio de audiências e apoderadas emissoras. Tenho vergonha do que se passa em Portugal e da disponibilidade que tantos desportistas, adeptos e até profissionais revelam para serem manipulados por estímulos de elementar estupidez. Olho à volta e nos dirigentes (principalmente da FPF e Liga), líderes de opinião, magistrados, polícias, vejo cada vez mais cúmplices e menos resistentes. Reconheço que estão a ganhar, mas isto ainda não acabou. Não pode acabar assim, num pântano de criminalidade putrefacta."
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