"Nunca será demais relembrar, enquanto os Goebbels de algibeira persistirem no assunto, que o chamado caso Calabote é pura invenção.
Inocêncio Calabote foi irradiado da arbitragem por ser reincidente na falsificação de dados no relatório de jogo, e não por qualquer suspeita, quando mais culpa, relacionada com corrupção ou favorecimento. Acresce que os referidos dez minutos a mais no tal Benfica - CUF foram apenas quatro, e justificados, conforme consta nas crónicas de vários jornais, assim como duas das três grandes penalidades a favor do Benfica nesse jogo. Nem o técnico da CUF, então, encontrou motivos para criticar severamente Calabote (até mencionou uma falta na área por assinalar sobre Cavém). Só Pedroto e Pinto da Costa, passados trinta anos, descortinaram o impensável, porque nunca ocorrido. Basta consultar a imprensa de 23 de Março de 1959. Aproveite e leia as crónicas do Torreense - FC Porto, cuja vitória portista resultou no título nacional para os azuis e brancos.
Distam, entretanto, 59 anos, os suficientes para estabelecer uma regra: se passadas seis décadas, com quase sessenta edições do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal disputadas e dez anos de e-mails roubados, descontextualizados e deturpados, os mentirosos continuam a evocar o 'caso' Calabote, tal só poderá significar uma conduta benfiquista irrepreensível ao longo de todos estes anos. E como colada à patranha Calabote surge sempre a treta do 'clube do regime', aproveite-se para pedir aos desonestos (vá lá, também aos ignorantes que se limitam a debitar a cartilha) para que se explique como o regime que protegeria um clube não se deu ao trabalho de proteger um árbitro que protegeria esse mesmo clube..."
João Tomaz, in O Benfica
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