"A justiça espanhola decidiu acusar Cristiano Ronaldo num processo de alegada fuga ao fisco, semelhante àqueles em que outros jogadores, nomeadamente Messi e Neymar, já estiveram envolvidos. O veredicto final, esgotadas todas as instâncias, será, um dia destes conhecido, dando razão ou sentenciado CR7. Porém, há danos de imagem que são indeléveis e que, em casos futuros, com outros jogadores de nomeada, devem receber uma ponderação diversa. A páginas tantas não valerá a pena correr qualquer risco, mesmo que exista uma presunção razoável de legalidade na via escolhida para lidar com a fiscalidade.
Mas, ainda no futebol fora das quatro linhas, valerá a pena assinalar a intervenção importante de Pep Guardiola, enquanto porta-voz do movimento independentista da Catalunha. A visibilidade interna e o reconhecimento internacional de um dos melhores treinadores do mundo juntam-se a uma campanha que pode redefinir o mapa da Península Ibérica; e um dos grandes apoiantes dessa demanda por uma Catalunha independente é o Barcelona, que abandonou a neutralidade política habitual nos clubes desportivos e aceitou ser ponta-da-lança na luta que está na rua.
Mas há mais: os Golden Stade Warriors, vencedores da NBA em 2017 e uma das melhores equipas da história do basquetebol, fizeram saber que não se deslocariam à Casa Branca para a habitual recepção do Presidente dos Estados Unidos aos campeões. Uma declaração política fortíssima!
PS - Por falar em declarações políticas: o fait-divers dos cigarros electrónicos, na última AG da Liga só pode ser visto como um aviso à navegação..."
José Manuel Delgado, in A Bola
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