"Luís Filipe Vieira não tinha outra opção que não a recandidatura. Só isso faz sentido.
Luís Filipe Vieira: a recandidatura
1. No passado dia 3 de Julho, 7 anos depois da minha primeira eleição, como Vice-Presidente do Sport Lisboa e Benfica, tendo Luís Filipe como Presidente, escrevi isto:
'7 ANOS DEPOIS...
A 3 de Julho de 2009, fui eleito, pela primeira vez, Vice Presidente do Sport Lisboa e Benfica. Depois, haveria uma reeleição, em 2012, num mandato que acabará em Outubro deste ano. 7 anos com 4 Campeonatos, 1 Taça de Portugal e 6 Taças de Liga. E com 2 finais europeias, infelizmente perdidas. Compensadas com 3 Taças dos Campeões (1 no futsal e 2 no hóquei em patins).
Luís Filipe Vieira merece o sucesso que tem tido. E o Benfica merece que os próximos anos, com Luís Filipe Vieira, continuem na senda deste grande sucesso. Com tetra e 1 título europeu... porque... «Deus quer, o Homem sonha e a obra nasce»!
À BENFICA!'
Ontem, no dia do lançamento oficial da sua candidatura para um novo mandato... apenas repeti o que, então, tinha escrito:
«Luís Filipe Vieira merece o sucesso que tem tido. E o Benfica merece que os próximos anos, com Luís Filipe Vieira, continuem na senda desse grande sucesso. Com Luís Filipe Vieira combati por aquilo em que acredito, por aquilo em que acredito, por aquilo que me ensinaram o que significa ser do Benfica. Defendi o que, na minha opinião, eram, em cada momento, os interesses do Sport Lisboa e Benfica.»
Com o mesmo fervor e com as mesmas paixão e garra que o fiz enquanto sócio.
Porque, acima de tudo, inclusivamente das minhas funções de Vice-Presidente, sou sócio e adepto. Fantástico (no que a palavra tem de paixão sem que se confunda com alienação). Não sei ser, nem viver o Benfica de outra forma.
Não consigo deixar de lado a minha personalidade e identidade benfiquistas. Porque, como diria Alex Ferguson, «É preciso que ela (personalidade) saia connosco do balneário, que entre no túnel e que suba ao relvado».
Ora, não podendo eu carregar essa personalidade do balneário, através do túnel, para o relvado... resta-me assumi-la e levá-la para todo o lado.
Tal como Luís Filipe Vieira, acredito, muito sinceramente, que o Benfica pode vir a ser o que sonhei. Porque, também como ele, só quero ganhar!
Somos, efectivamente, o que somos porque alguém, em nosso nome, no passado, ganhou muito mais do que os outros, como nós, honrando esse mesmo passado, muito recentemente, ganhámos muito mais do que os outros.
Temos de continuar a ganhar!
Fazendo uso, conforme os ventos e as condições, do que D. João II nos foi aconselhando («tempos de usar de coruja e tempos de voar como o falcão»), com a consciência de que o medo e qualquer tentativa de conciliação com quem tem como lema principal da sua existência inveja e o ódio ao Benfica, será sempre sinónimo de submissão, que só nos enfraquecerá.
Porque do outro lado - como se percebeu, nesta última época - os outros só entendem uma linguagem: a do olho por olho, dente por dente. Com a consciência, ainda, de que, como diria Ferran Soriano, o «difícil não é chegar ao topo; é manter-se lá!».
E Luís Filipe Vieira sabe disso.
Porque, também ele, quer fazer parte de um destino comum.
Sem medo!
Porque - como ele bem nos ensinou nesta última época - quem tem medo de perder não ganha.
É desses, dos que acreditam em nós e da vontade que, como eles, temos de vencer, que virá a nossa força.
Luís Filipe Vieira não tinha outra opção que não a recandidatura. Só isso faz sentido. Como afirmou António Simões, no seu discurso, aquando da oficialização da recandidatura: «são 13 anos nos quais foi devolvida ao clube a sua essência». Treze anos emque foi devolvida a credibilidade ao Benfica - talvez a sua maior vitória.
E, aí, em particular, o maior elogio é o maior agradecimento que podemos dar a Luís Filipe Vieira!
Além do meu total apoio, repetirei, aqui, apenas, aquilo que afirmei no dia do lançamento da sua candidatura para um novo mandato, onde fiz questão de estar presente, ainda que tivesse de interromper as férias: Luís Filipe Vieira merece o sucesso que tem tido.
E o Benfica merece que os próximos anos, com Luís Filipe Vieira, continuem na senda desse grande sucesso!
Com a certeza de que, no que ao futebol diz respeito, um desejo enorme a concretizar: o tetra já este ano, para, depois começarmos a pensar na conquista do tão desejado 3.º título de Campeão Europeu.
Juntos, e como diria o Presidente, unidos no essencial, ultrapassaremos, uma vez mais, todas as dificuldades, para que o caminho seja sempre o de vitória!
Pelo Benfica!
Artur Correia
2. Morreu Artur Correia. Tão benfiquista quanto eu - ou eu tanto quanto ele - que, um dia, como profissional, tomou uma decisão que eu não tomaria: jogar num rival, o único que contava naqueles tempos.
Ainda assim - como sempre ouvi, porque foi, de entre os ex-jogadores, um dos com quem mais falei, nestes últimos anos -, teve o cuidado (e talvez a necessidade) de explicar o porquê dessa opção... ainda que muitos continuassem a não a entender!
Das conversas que tive, ficarão na memória as histórias, que fascinavam ainda mais quem é deslumbrado com o mundo do futebol e a amizade com que sempre brindava quem o rodeava.
Na memória ficará, ainda, apesar de não ser um «frequentador assíduo» dos jogos da Selecção Nacional fora da Luz, um jogo a que assisti, no Estádio Nacional, onde o Ruço marcou o seu único golo por Portugal. Um golo monumental, daqueles que - marcados do meio da rua - ficam nas nossas retinas para toda a nossa vida.
Artur Correia, apesar de não ter sido sempre jogador do Benfica, foi sempre jogador do Benfica, foi sempre do Benfica! Porque, por mais anos que passassem, por outras aventuras que tenha tido, nunca deixou de ser do Benfica. E à Benfica!
Também ele será, agora, no 4.º anel, um dos mais altos representantes do Sport Lisboa e Benfica, que, a par de Eusébio e Coluna, intercederá por nós, rumo ao Tetra.
Paz à sua alma!
Museu Cosme Damião
3. Ontem, o Museu Cosme Damião comemorou 3 anos de existência! 3 anos a mostrar ao mundo a grandeza de um clube... maior que Portugal. Preservando e divulgando a memória - feita de grandes conquistas, alegrias e emoções, mas, também de algumas tristezas - da história do Sport Lisboa e Benfica!
Para que os que contribuíram ou presenciaram esses momentos de glória os possam recordar e os novos neles de possam inspirar, para os repetir!
Um Museu digno da História que alberga... uma História tão rica que merece um Museu assim!
À BENFICA!!!"
Rui Gomes da Silva, in A Bola
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