"Aqueles que apertam o cerco a Frederico Varandas são sócios do Sporting, o clube não está a ser alvo de ataque externo
Alverca agudizou a crise sportinguista e as ameaças a Frederico Varandas, que teve de recorrer a protecção policial após um jogo de futsal no pavilhão João Rocha, elevaram a contestação a novo patamar, ainda mais explosivo. Fazendo um diagnóstico da situação, José Roquette apontou a estabilidade como única fórmula para ultrapassar o caminho das pedras que está a ser percorrido, e devolver a normalidade ao reino do leão. A razão, incontestada e incontestável, que assiste ao antigo presidente, embate, porém, frontalmente, numa realidade em que os contestatários de Frederico Varandas não querem saber de qualquer argumento racional, e aqueles que o têm defendido se encontraram cada vez mais desmotivados, fruto dos erros em série que têm sido cometidos, da banalização da troca de treinadores à construção, em cima do joelho, de um plantel que perdeu metade dos jogos oficiais que disputou, sem esquecer a falta de fluidez do presidente ao exprimir-se em público e a inépcia da comunicação institucional do Sporting. O próximo jogo, em casa, dos leões, com o Rosenborg, para a Liga Europa, deverá dar, novamente, palco de uma oposição formada pelas franjas mais radicais das claques, que viram o negócio definhar devido à acção corajosa da direcção de Frederico Varandas e pelos brunistas que sonham com o regresso do caudillo, uns e outros apostados apenas em potenciar uma política de terra queimada. Para Varandas - que tem a legitimidade de quem venceu eleições e quer cumprir o mandato - recuperar o controlo da situação, é imperioso que a equipa de futebol comece a somar resultados positivos, e num clube que chega a parecer ingovernável.
E que dizer do protesto dos leões, relativo a uma eventual utilização irregular de um jogador do Alverca na recente partida da Taça? Do ponto de vista formal, não haverá nada a obstar, cada clube tem o direito de defender os seus pontos de vista e os órgãos jurisdicionais da FPF são o sítio próprio. Mas, do ponto de vista do orgulho, para cada sportinguista deve ser uma dor de alma ver o seu clube recorrer à secretaria para ganhar ao Alverca, do terceiro escalão, o que foi perdido, sem espinhas, dentro das quatro linhas. Tudo fruto dos tempos de uma necessidade óbvia, mas... muito embaraçoso.
Ás
Gianluigi Buffon
Se não viu, veja. Procure no YouTube, puxe para trás a televisão, vá ao Google, mas não perca a extraordinária defesa de Buffon, no derradeiro suspiro do Juventus - Bolonha, a salvar os três pontos que a Vecchia Signora já via a fugirem borda fora. São momentos destes que fazem crescer os mitos e eternizam os heróis do futebol.
Ás
Vasco Matos
Depois de uma longa carreira (455 jogos) de futebolista, a decisão de enveredar pelo exigente ofício de treinador mostrou-se plenamente ajustada, porque não são muitos os que, liderando equipas do terceiro escalão, eliminaram um grande da Taça. Parabéns a Vasco Matos, aos seus jogadores e ao Alverca...
Duque
Jorge Silas
Deixou o nome ligado a uma das mais humilhantes derrotas da história do Sporting, numa noite de escolhas mais do que questionáveis e fraca inspiração. A partir de agora passa a patinar sobre gelo demasiado fino, susceptível de quebrar-se ao mais pequeno impacto. A vida de Silas no reino do leão complicou-se muito.
O inconfundível charme dos tomba-gigantes
«Há quem diga que é um milagre, mas é um conto de fadas. Venha quem vier, é um marco histórico na vida do clube....»
Dinis Delgado, presidente do Sintra FC
O goiano Élvis Fernandes, 28 anos, empilhador de caixas e paletes num armazém, virou herói em Sintra ao marcar dois golos ao V.Guimarães, numa surpresa, como só a Taça é capaz de proporcionar. Sete grandes eliminados (Sporting, Aves, Boavista, V. Guimarães, Portimonense, Tondela, Marítimo) e honras maiores a Alverca, Sintra FC, Chaves, Académica, Farense, Beira-Mar e Feirense!
O céu não quis esperar
Ao chamar a si Rui Jordão, a equipa do Céu ganhou um reforço de peso para disputar o campeonato da eternidade. Com os que partiram mais recentemente, que timaço: Bento, Damas na baliza; Artur, Alhinho, Bastos e Gilberto; Arnaldo e Coluna; Jordão, Eusébio, Yazalde e Vítor Baptista. Todos deixaram este mundo cedo de mais, mas a marca indelével de cada um permanece em nós. Rui Jordão, multifacetado artista dentro e fora das quatro linhas, fica na história como um dos mais extraordinários futebolistas, felino, letal e elegante. Descanse em paz.
Norte-Sul nas meias do Mundial de râguebi
Inglaterra - Nova Zelândia e Gales - África do Sul, hemisférios norte e sul frente a frente nas meias-finais do Mundial do Japão. Gales teve muita sorte no duelo com a França e a África do Sul acabou com o sonho japonês. Irlanda e Austrália não tiveram argumentos para Nova Zelândia e Inglaterra. Grandes espectáculos!"
José Manuel Delgado, in A Bola
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