"Não tenho a mínima dúvida de que a vitória histórica que alcançamos frente ao Nacional começou no dia em que a Direcção do Sport Lisboa e Benfica decidiu que este seria o jogo das Casas. O papel das 298 embaixadas do nosso clube é extraordinário, e aquilo que está projectado para o futuro impressiona. As Casas 2.0 serão um tremendo êxito, e há que estarmos gratos a toda a equipa liderada por Jorge Jacinto, director do departamento.
Quando, ao minuto 62, Bruno Lage trocou Samaris por Florentino Luís, a nossa equipa passou a apresentar um quarteto de jogadores made in Seixal - Rúben Dias, Ferro, Florentino Luís e João Félix. Ou seja, com as quatro águias da formação em campo, marcámos ainda mais quatro golos. A obra do presidente Luís Filipe Vieira está à vista. Quer no ponto de vista infra-estrutural, quer do dos recursos humanos, o sonho presidencial concretizou-se. A imagem da BTV do nosso treinador a olhar para as bancadas do Estádio da Luz vale mais do que mil palavras. Bruno Lage simplificou aquilo que era complexo. Desde a primeira hora, prometeu reconquistar os benfiquistas e conseguiu. Aquilo a que assistimos no último domingo ficará, para sempre, na histórica. A sua forma de estar constitui uma verdadeira mudança no panorama futebolístico nacional. Com Lage, passou a falar-se de futebol.
Uma palavra final para Fernando Peres, um dos nossos magriços, que no Mundial de 1966 ajudou a escrever uma página dourada do futebol português. Partiu muito cedo. Conhecia-o e, sempre que privei com ele, guardo o seu imenso fair play. À família enlutada e aos seus amigos, as minhas condolências."
Pedro Guerra, in O Benfica
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