"Como a conhecida lenda do frango nos mostra, existem estatísticas para todos os gostos. E se o FC Porto tinha sido feliz nas últimas deslocações à Luz, também o Benfica só perdeu um dos últimos quatro jogos que realizou no Dragão (derrota que, aliás, nem merecia!).
Desta vez, com o nosso estádio vestido de gala, fomos claramente mais fortes durante a maior parte do tempo de jogo, obtendo um triunfo que só se revelou sofrido porque, a dada altura, Fábio Veríssimo viu algo que mais ninguém viu, deixando-nos pela terceira vez consecutiva a jogar em inferioridade numérica.
Não houve problema. Mesmo com dez, ganhámos, e soube-nos a... chocolate suíço.
Diante de um adversário que fez na capacidade atlética e do rigor defensivo (por vezes também do antijogo) as suas principais armas, o Benfica teria de vestir o fato-macaco para alcançar a vitória. Assim foi, lutando bravamente por cada posse de bola como se fosse a única, e disputando cada lance como se fosse o último.
Além do autor do golo, que está a atravessar um excelente momento, justificando plenamente a titularidade, há que destacar mais dois elementos neste clássico: Rúben Dias e Lema.
Muito se falou de centrais, e de ausências. O que é certo é que o jovem português foi o melhor em campo, e o possante argentino em nada comprometeu, acabando expulso num devaneio do árbitro após exibição consistente e ao longo da qual mostrou atributos.
Agora, depois de saborear este doce triunfo, há que retomar o combate pela reconquista. Afinal, apenas ganhámos três pontos, e precisámos de muito mais vitórias para alcançar o nosso supremo objectivo."
Luís Fialho, in O Benfica
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