"Hoje, dia da publicação semanal do jornal O Benfica, é sexta-feira, e amanhã, se tudo correr bem, será sábado. Está à porta um sempre bem-vindo fim de semana, mas posso garantir ao leitor: este não será melhor do que o anterior. Empolgante, não foi? Ganhar pontos a toda a concorrência e ascender ao lugar que nos é devido. Ah, que maravilha. Ganhar pontos a toda a concorrência e ascender ao lugar que nos é decido. Ah, que maravilha. Não, não me repeti por lapso. A jornada foi tão agradável, que me apeteceu reproduzir a mesma ideia duas vezes. E a alegria não fica por aqui. Tenho boas notícias para os benfiquistas preocupados com dietas e manutenção de uma boa forma física: Seferovic continua a provar que o chocolate está longe de ser a única exportação suíça capaz de nos fazer felizes.
O clássico pautou pelo rigor táctico e ficou bem vincada a estratégia de cada um dos treinadores. Inicialmente, confesso que fui completamente apanhado se surpresa pro Sérgio Conceição. A ideia de colocar Felipe mais subido no terreno, a jogar no meio-campo, parecia ter tanto de inesperada como se ousada. Só à passagem do minuto 52, quando vi o quarto árbitro levantar a placa com o número 25 para ser substituído no FCP, é que eu percebi que aquele sacana que andava a dar uns valentes açoites nos jogadores do Benfica não se tratava de Felipe, mas do Otávio. Por um lado, o tesoureiro do Benfica viu-se obrigado a desembolsar alguns trocos para comprar três ou quatro canelas novas para Cervi e companhia, por outro não será necessário investir dinheiro em madeira para acender a lareira do Seixal no próximo inverno: o Otávio distribuiu lenha suficiente para abastecer o estádio inteiro."
Pedro Soares, in O Benfica
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