"O Campeonato trouxe a todos os benfiquistas uma profunda desilusão, apesar de ainda não ter terminado, e poucos gostam de falar disso. É um pesadelo que ainda não passou. Para muitos ainda é difícil pensar como foi possível perder aquele jogo. Pela forma como começou - com um golo a nosso favor - e pela foram como terminou com um momento de sorte incrível para o nosso adversário!
Não vou, claro, analisar o jogo, nem as suas peripécias técnico-tácticas que pouco interessam agora. Mas gostaria de sublinhar a forma como os benfiquistas souberam digerir este desaire tão inoportuno como injusto e a grande mágoa que fica registada na memória de alguns adeptos que, por morarem longe de Portugal, ainda sofrem mais por via da solidão que têm de suportar quando precisam de algum conforto.
Vou contar-vos uma história verídica de um benfiquista cabo-verdiano de uma pequena localidade da Ilha do Sal, chamada Hortelã, que não suportou ouvir o relato do segundo golo do Porto e saiu aos gritos para a rua com as mãos na cabeça, atormentando a vizinhança que julgava ter acontecido alguma desgraça na família. Este senhor de idade sofreu horrores com aquela derrota e não deverá esquecer mais este dia. Os seus vizinhos também não e penso que são atitudes destas que devem levar todos os representantes do Glorioso a levarem ao limite todo o seu esforço e concentração de modo a impedir que mais desgraças destas possam acontecer!
Agora vêm aí outras finais. A festa do Jamor está a ser preparada com todos os pormenores e a Nação Benfiquista quer estar na rua para comemorar. É a verdadeira festa do povo e o povo é o Benfica! Não podemos facilitar!"
João Diogo, in O Benfica
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