"É urgente nos dias de hoje reflectir numa renovação profunda da humanidade em que se possa estabelecer modos limiares de comportamento e relacionamento, de forma a atingir a observância de padrões de existência, revestidos por uma conduta civilizada, de generosidade, de respeito e também de glorificação por quem transporta valores, em prole do bem comum e a quem apetece aplaudir de forma continuada.
Refiro-me, claro está aos exemplos dos nossos heróis deste temp(l)o sagrado da existência, que advém de equipas pluridisciplinares, onde encontro médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeutas, empresários, bombeiros, autarcas, forças policiais e demais voluntários … gente de Deus, guerreiros do tempo por entre a comunidade entre soluços e anseios, quer na despedida de alguém que parte sem direito a um simples abraço e nem tão pouco tem a oportunidade de juntar uma lágrima em flor de saudade, quer também entre outros caminheiros, revestidos entre sinais duma renovada esperança, para a conquista do futuro.
Uma tomada de atenção à proliferação de palavras colocadas em notícias, feitas em imagens escritas ou transmitidas de forma bem audível e que nos entra pela casa dentro, felizmente mais acentuadas no mundo externo. Por vezes residem nelas próprias e em quem as propaga uma tentativa de marcar a exclusividade, a fantasia, o sensacionalismo, e assim os promovidos a arautos da verdade vão fazendo fretes de circunstância, tecendo-as à promoção de interesses quantas vezes expostos nos placards de encomenda empresarial, política, institucional e a falsidade agiganta-se e o carácter das pessoas de bem tem de se proteger, refugiando-se nas sombras da distância.
Sabemos que nada melhor do que para atrair a atenção do universo social, do que lhes atiçar a condição do medo. E no jogo da vida quando o medo de perder supera a vontade de ganhar, perde-se muitas mais vezes e no imediato esvai-se a necessidade de lutar para a conquista dos sonhos que trazem à saúde emoção, reforçam as forças aos ansiosos, animam os deprimidos e ajudam a reconstruir a própria história.
Por isso o apelo aos dotes da comunicação séria e descomprometida, cujas mensagens não devem ter duplo significado, destacando os aspectos fundamentais das mesmas, separando o real técnico e científico e providas de fácil compreensão, das opiniões simplesmente pessoais.
Apelo que nas mensagens se procure reforçar o entusiasmo (o entusiasmo reforça a confiança e a apatia faz surgir a incerteza), e a formulação da conquista de objectivos, devendo ser estes positivos porque ajudam a concentrar-se no que se pretende atingir e esquecer o que se deve evitar e ainda ser específicos e realistas porque produzem melhor capacidade para serem conquistados.
Por isso é que se costuma dizer que a palavra escrita talvez seja aquela que mais fala, porque traduz o que peito grita, sempre que a boca se cala.
Mas há palavras e palavras. Umas iluminam os caminhos do futuro; outras emocionam, fazem rir, corar e porventura verter algumas lágrimas; outras escondem, encobrem, disfarçam pela falta de bom senso como são proferidas. Procuremos pois fazer das palavras notícias … notícias de paz, de generosidade e duma inatacável honestidade de processos para que sirvam suporte na conquista do futuro.
E como muitas vezes evoco Vítor Hugo (1802-1885): “o futuro tem três nomes - para os fracos é inatingível…mas os medíocres, desconhecido … para os valentes a oportunidade”.
Vamos Todos Reconquistar o Futuro!"
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