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sábado, 29 de setembro de 2018

Jogo grande

"Depois da 'surpresa negativa' chegou a 'surpresa positiva'. Duas enormes equipas.

Breve introdução
O jogo inicia-se com uma hora de atraso devido à surpresa negativa que assolou a cidade de Chaves, o que poderia prejudicar toda a preparação pré-jogo e jogo. Tudo isso não se verificou e de seguida chega a surpresa positiva, e que surpresa, grande jogo, duas enormes equipas a presentear um estádio praticamente repleto.
Logo aos 2' golo do Benfica, Seferovic sai em apoio frontal (arrastamento no espaço de Maras), recebe bola de Grimaldo e de seguida lança na verticalidade e profundidade Cervi (costas de Paulinho), que realiza um cruzamento perfeito para o movimento de fora para dentro de Rafa.
A resposta do Chaves é fantástica, 25' de enorme qualidade, destacando a relação Eustáquio, Ghazaryan e William e a profundidade dos dois laterais, Paulinho e Djavan. E é neste período que dispõe de três excelentes oportunidades de golo (Paulinho na cara de Odysseas e William e Ghazaryan através de lances de bola parada).
Nos últimos 10' o Benfica volta a equilibrar, mas o jogo continua intenso, acima de tudo com muita qualidade nos comportamentos ofensivos das duas equipas.
A segunda parte em termos qualitativos não é tão boa como a primeira, mas em termos de intensidade de duelos, agressividade e emoção, as duas equipas superam-se pelo positiva. O Benfica podia ter feito o segundo golo, num lance em que Seferovic aparece na cara de Ricardo, grande defesa, após uma excelente combinação em corredor, na perfeita relação André Almeida/Rafa. O Chaves chega ao empate num grande momento de Ghazaryan e os últimos 15' são de grande emotividade. Rui Vitória muda para 4x4x2, chega à vantagem através de mais um excelente momento ofensivo mas o Chaves ainda teve forças para chegar ao empate (realço a audácia de Daniel Ramos), num grande lance colectivo finalizado por Ghazaryan (aqui já o Benfica esava reduzido a 10 jogadores).

O momento ofensivo do Benfica
1. Destaco a forma como Seferovic se aproximava em apoio frontal, quer para receber e isolar (com foi o caso do primeiro golo), quer para aclarar espaço, lance do segundo golo de Rafa.
Outro comportamento ofensivo frequente baseava-se na variação longa de corredor, através dos dois médios interiores (Pizzi e Gabriel) para a profundidade de André Almeida e Grimaldo nas constas dos laterais flavienses.

O momento ofensivo do Chaves
2. A relação Eustáquio/Ghazaryan/William. Grande parte do jogo ofensivo do Chaves iniciava-se no pêndulo ofensivo (Eustáquio) com ligação interior nos dois avançados, pois Ghazaryan aproximava-se muito de William, e na profundidade dos dois laterais, Paulinho e Djavan. Frequentemente as jogadas colectivas do Chaves terminavam em jogo exterior (situações de cruzamento).

Destaques
3. Do lado do Chaves, Eustáquio, pelo que jogou e fez jogar, e Ghazaryan pelos dois grandes golos. Por parte do Benfica destaco Rafa, muita mobilidade, jogo interior e exterior e dois golos.
Quero terminar endereçando os parabéns ao Grupo Desportivo de Chaves pelo 69.º aniversário, realçando o desportivismo exemplar dos seus adeptos e do clube, e desejando o maior sucesso desportivo."

Ricardo Soares, in A Bola

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