"A UEFA, obrigada a arrepiar caminho, deu o braço a torcer a anunciou que na próxima temporada o VAR chegará à Liga dos Campeões. Mais uma vez ficou provado que ninguém consegue parar o vento com as mãos e quem escolher ficar do lado errado da histórico acabará por soçobrar. É muito provável que esta decisão já estivesse cozinhada antes da expulsão de Cristiano Ronaldo, em Valência, mas o timing da divulgação teve a ver, certamente, com o castigo envergonhado, agora anunciado, ao capitão da Selecção portuguesa. Faltará a adesão da Premier League à tecnologia de auxílio dos árbitros para se estar perante um pleno que mudará o futebol. Apesar dos defeitos que existem, as vantagens que o VAR trouxe são muito mais relevantes e daqui para a frente e desafio estará em criar melhores videoárbitros, técnicos desta arbitragem especializada que compreendam as ferramentas que têm em mãos e, ao mesmo tempo, possuam a sensibilidade de quem conhece o jogo. Creio que um mau árbitro nunca poderá ser um bom videoárbitro e o que de mais dramático tem acontecido a alguns é que, sem o álibi do erro humano e da falha que ocorreu numa fracção de segundo, vêem destapada toda a sua incompetência.
PS - As más práticas dos adeptos devem ser punidas e os clubes têm de assumir responsabilidades. Dito isto, e apesar de estar prevista, nos regulamentos nacionais e internacionais, a realização de jogos à porta fechada, trata-se de uma decisão contra o futebol, que sem público perde todo o sentido. Quanto aos juízes, que aplicam a lei (e não a fazem), exige-se que não tenham dois pesos e duas medidas..."
José Manuel Delgado, in A Bola
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