Últimas indefectivações

sexta-feira, 8 de junho de 2018

É ouro!

"Ederson, Oblak, João Cancelo, Nélson Semedo, Lindelof, Rúben Dias, Bruno Gaspar, Mário Rui, Danilo, Renato Sanches, André Gomes, Bernardo Silva, Rony Lopes, André Horta, João Carvalho, Diogo Gonçalves, Gonçalo Guedes, Nélson Oliveira, Ivan Cavaleiro e Hélder Costa. Eis 20 jogadores formados, total ou parcialmente, no Seixal. Constituíam, sem dúvida, um excelente plantel, ao qual, em breve, poderiam ser acrescentados nomes como João Félix, Embaló, João Filipe, Ferro, Heriberto, Gedson, Florentino ou José Gomes.
Dos jogadores referidos, alguns estão na equipa principal, outros, há que dizê-lo, foram subraproveitados, houve também quem não cumprisse o destino que prometia, mas a maioria rendeu receitas milionárias. Daquele lote, as vendas ascenderam, seguramente, a mais de 200 milhões de euros. Em meia dúzia de anos.
Há duas formas de rentabilizar uma academia de formação: colocar jogadores na equipa principal a baixo custo, ou vendê-los no mercado por milhões. Num contexto totalmente mercantilizado, é muito difícil a um clube de um país periférico segurar talentos a quem outras ligas acenam com salários incomparavelmente maiores. Nesse sentido, o Benfica tem sido 'forçado' a optar pela segunda hipótese. Todos gostaríamos de ver mais alguns destes jovens na equipa A. Mas o mundo é o que é, e não aquilo que gostaríamos que fosse. E quem gere não o pode fazer com sentimentalismos.
Somos campeões de juniores, estamos a um empate do título de iniciados, e também na liderança do campeonato de juvenis. Colocamos inúmeros jogadores nas selecções jovens. O futuro continua a passar por aqui."

Luís Fialho, in O Benfica

1 comentário:

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