"Sucedem-se as páginas de um capítulo negro da história do Sporting. A manifestação de ontem em Alvalade, no melhor espírito cívico e democrático, foi mais um momento inusitado da vida de um clube que se encontra num clima de guerra civil. A voz do ‘povo’ leonino pretende fazer-se ouvir alto e bom som mas para ter algum efeito precisa necessariamente de ser escutada no espaço próprio: a assembleia geral. Não está fácil lá chegar e aguarda-se por desenvolvimentos sobre esta vontade.
A par da batalha jurídica institucional, os jogadores acertam com as suas estruturas de apoio saídas profissionais que lhes permitam garantir o futuro noutros clubes. Qualquer futebolista quer ter a certeza de que não correrá riscos e nessa perspectiva irá sempre preferir uma saída limpa do que litigiosa. Compreende-se que assim seja e se já restam poucas esperanças de que os melhores activos permaneçam no clube então o melhor mesmo é negociar dentro dos valores ‘possíveis’. O mal está feito.
Jesus prepara a saída. Uma despedida ingrata, penosa e triste. O sonho de ser campeão no clube de coração pode tornar-se uma impossibilidade – pelo menos para já... – para um treinador que conseguiu segurar o grupo num dos momentos mais críticos da história do Sporting. Pode sair sem glória, mas sai com honra."
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