"O treinador do Benfica viveu as duas primeiras épocas na Luz em estado de graça. Tirando os primeiros três meses, o resto não podia ter sido melhor: campeonatos, taças, supertaças, boas campanhas europeias, jogadores vendidos por muitos milhões de euros, recordes para todos os gostos e a admiração dos adeptos. Ninguém fez melhor. A qualidade de jogo nunca foi espectacular, mas chegou a ser muito boa. E sempre se relacionou o sucesso do Benfica de Rui Vitória com uma certa ideia de "família perfeita" que trabalhava no Seixal, de segunda a sexta, com boa cara e obsessivamente focada nas conquistas. A receita parecia infalível.
A campanha desastrosa nesta Champions confirmou que as coisas estão diferentes, embora a quebra do nível de jogo já tivesse feito soar o alarme há algum tempo. O que mudou, então? Talvez o treinador esteja diferente na hora de tomar decisões. O forma como geriu o ‘caso Varela’ já tinha revelado um novo estilo de liderança, mas a ida do suíço Seferovic para o banco precisamente no jogo em Basileia também pode ser questionada, assim como a passagem directa de Diogo Gonçalves da titularidade para a bancada. Mais dois exemplos: Gabriel utilizado na Champions depois da noitada até às 6 da manhã e Pizzi titular após o infeliz episódio do Dragão. Rui Vitória a facilitar onde nunca tinha falhado."
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