"Sebastian Coe, presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF), durante a apresentação do meeting da Liga Diamante a decorrer em Doha, no Catar, questionado sobre a possibilidade deste país organizar uma edição dos Jogos Olímpicos, respondeu insistindo que é importante para o movimento olímpico apoiar a globalização do desporto.
Num momento em que se enfatiza a sustentabilidade na organização dos eventos, a transparência e o respeito pelos direitos humanos, não deixa de ser curioso o argumento da globalização do desporto!
A realização da segunda edição dos Jogos Europeus em 2019 está em risco. A Holanda, que tinha sido anunciada como anfitriã acabou por desistir. Foi anunciado no passado mês de Novembro que a Rússia havia sido escolhida para acolher o evento. Decisão que estaria dependente da resolução dos problemas com o doping. A organização dos Jogos Europeus seria dividida entre Sochi, que acolheu os Jogos Olímpicos de Inverno em 2014, e Kazan, palco das Universíadas em 2013.
No entanto, recentemente, o ministro do Desporto russo, Mutko, afirmou: «A Rússia nunca terá enviado uma candidatura para os Jogos europeus», esclarecendo que a Rússia não tem interesse na candidatura e que está «absolutamente ocupada até 2020».
A Brasília havia sido atribuída a organização das 30.ª Universíadas a realizar em 2019. O Brasil, considerando o caderno de encargos e a crise financeira que vive presentemente, desistiu da organização. Neste momento existe a possibilidade de Nápoles, pois parece não haver interessados em cumprir o elevado caderno de encargos desta organização (só a taxa de inscrição são cerca de 23 milhões de euros).
Vamos pensar no Catar para globalizar o desporto ou apenas porque estão dispostos a garantir aquilo que mais ninguém quer pagar?"
Mário Santos, in A Bola
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