" "Tranquilidade", sugere o Sporting. Voltou do futuro e conhece o campeão?
1. Falando de épocas desportivas (defesos incluídos), o recorde renova-se a cada folha do calendário civil que se vira: a "carga de ombro" mais intensa, espalhafatosa, agressiva, ruidosa e violenta de que há memória na rivalidade construída por Benfica e Sporting dura desde 4 de Junho de 2015, data oficial da mudança de Jorge Jesus da Luz para Alvalade, num processo que originou feridas insaráveis. Na última terça-feira, passados 334 dias na história de remoques cruzados que transformaram o campeonato numa prova do género "vale tudo", Octávio Machado convocou de urgência uma conferência de Imprensa. Nela, o director-geral dos leões, fintando o tema dos alegados incentivos a adversários para travar o rival, começou por recriminar o Benfica, em particular a sua comunicação. "Cria um clima de terror, intimidação e tensão", disse. Depois sugeriu a retirada do seu clube do palco da polémica até ao fim da época: "O Sporting não vai contribuir para criar perturbação ou desestabilização." Porém, pela cadência de ataques e contragolpes vistos, a questão é esta: dá para acreditar na promessa de "tranquilidade"? Só se o Sporting regressou do futuro e, por isso, já sabe que será ele o campeão...
2. Há menos de um mês, em noite de homenagem, Paulo Paraty já se despedia do futebol e da vida, mas não se percebeu - ou não se quis aceitar. Independentemente de ter agradado mais a uns do que a outros ao longo da carreira, aquele ex-árbitro internacional valorizou um bom princípio: a vontade de querer acertar. Que descanse em paz."
João Sanches, in O Jogo
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