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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

A anatomia de um simples afago

"A bola não estava a ser disputada, nem os jogadores estavam a saltar. O árbitro, mais à frente, não os viu. O que veio por trás deu uma valente cotovelada no que estava parado. Assim Slimani agrediu (sem adocicar a palavra) Samaris. Faltava muito jogo e o argelino teria sido bem expulso.
Os prejudicados agora são considerados os culpados. E os culpados foram promovidos a anjos celestiais (cristãos ou muçulmanos, tanto faz)! Dizem que se tratou de um «contacto não intencional e moderado». E exibiram, ad nauseam, hipotéticas agressões de benfiquistas nesse jogo. Teses tão ridículas, quanto um atentado à inteligência comum. Alguém, sem corar, é capaz de defender a não intencionalidade e moderação do pretenso afago ou carícia, numa situação em que nem bola há entre os dois? E com as outras pseudo agressões, se a moda pegasse, os jogos terminariam com 6 ou 7 jogadores contra outros tantos. Não é o futebol um jogo de contacto ou querem transformá-lo num jogo de choninhas? Há limites para tudo. Em nome do pudor intelectual, pelo menos. Se fosse ao contrário, o que já teriam dito os dirigentes do Sporting?
P.S. 1 - O Sporting tem 100% de razão com o caricato golo da Académica que quase lhe tirava 2 pontos. Cosme Machado foi o árbitro, ora no índex. Há 2 épocas, na Luz, com o juiz Jorge Tavares, o Belenenses tirou 2 pontos ao SLB com um golo também em fora-de-jogo posicional de Fredy, que influenciou a jogada. Não vi, então, manchetes tão frenéticas como agora.
P.S. 2 - Cosme Machado foi o árbitro que, perto do fim, perdoou um penalty claro ao Sporting em Arouca com o resultado em branco. É o mesmo?"

Bagão Félix, in A Bola

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