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domingo, 20 de novembro de 2011

Presente futuro

"Ainda bem que o mister reafirmou como propósito do Benfica «ter mais jovens formados no Clube» e que o fez na sequência de alertas sucessivos do presidente para a tempestade financeira que aí vem. O Benfica tem um plantel consideravelmente jovem - média de idades de 23,4 anos - mas hoje pensar no futuro implica ter os pés assentes na terra e fazer contas, não de mercearia, mas no âmbito de uma economia moderna e aberta, num sector de enorme e nem sempre leal concorrência. O plantel de uma grande equipa como é o Benfica é uma realidade de geometria variável: saem uns, levados pelo mercado e pela necessidade de equilibrar despesas com receitas, entram outros, não sendo razoável imaginar o Benfica a fazer aquisições milionárias. Aliás, o Clube tem sido mestre na arte da contenção e do equilíbrio, através da valorização. Em duas épocas sucessivas o Clube vendeu alguns anéis, realizando receitas de vulto, mas não desfez a equipa. E aí está um Benfica, reforçado, a dar cartas em todas as competições.

No passado fim-de-semana, futebolistas do Benfica brilharam em relvados de diversos continentes. Mas, sem desprimor, permitam-me que destaque as prestações, nas respectivas selecções Sub-21, de Nélson Oliveira e de Rodrigo Moreno. Esta dupla atacante confirmou-se como arma mortífera nas selecções de Portugal e Espanha em partidas de qualificação para o Europeu do escalão: hat-trick do espanhol em dois jogos sucessivos, bis do português, frente à Moldávia, confirmando as razões que levaram a revista Tuttosport a nomeá-lo para o prémio de melhor jovem futebolista do ano. E é caso para dizer que, de onde este veio, há mais prontos a sair.

Temos em campo o Benfica do presente com vista para o Benfica do futuro."


João Paulo Guerra, in O Benfica

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