"Na próxima sexta-feira, vai estar no eixo Madrid-Londres o maior factor de desequilíbrio do clássico FC Porto-Benfica da época passada. Em Londres, estará o mentor desse desequilíbrio (André Villas-Boas) e em Madrid o seu autor material (Falcão). Por muito que se esforce a cartilha oficiosa cumprida pelos carteiros do costume, de que o mérito do retumbante sucesso do FC Porto na época passada e da quase escandalosa diferença que conseguiu estabelecer para o Benfica é tanto de Villas-Boas como do seu adjunto, a verdade é que o atual treinador do Chelsea distingue-se tanto do seu sucessor como o fiambre do queijo.
É verdade que, juntos – o fiambre e o queijo – resultam bem, mas porque a diferença dos elementos permite uma boa combinação, como aconteceu com a anterior equipa técnica do FC Porto. A simples alegação de que o FC Porto da época passada teria uma desconhecida ascendência de Vítor Pereira sobre o chefe de equipa é quase tão estapafúrdia como se nos tentassem, agora, convencer que o atual treinador do FC Porto estaria dependente do que lhe fosse repetidamente segredado por Rui Quinta, seu auxiliar.
Ponto final: o estrondoso domínio do FC Porto, na época passada tem uma marca inconfundível: chama-se André Villas-Boas e a sua saída para Londres, permitirá, ao Benfica, na próxima sexta-feira equilibrar melhor o jogo e, porventura, o resultado.
Além do mais, o que se começa a verificar é que as diferenças entre Vítor Pereira e André Villas Boas são tantas que o atual treinador do FC Porto parece aproximar-se muito mais da ideologia do espectáculo de Jorge Jesus do que da apologia do controlo que é apanágio do treinador do Chelsea.
E, como se sabe, esta ideologia do espectáculo tem um valor que, por vezes, se desliga da necessidade de obter resultados. O Benfica de Jorge Jesus, na época passada, morreu com esta ideologia e esta época o FC Porto de Vítor Pereira já, por diversas vezes, deu sinais de que a invencibilidade alcançada na última temporada, pode acabar a qualquer momento.
Curiosamente, é esta ideologia que aproxima mais o FC Porto de Vítor Pereira do Benfica de Jorge Jesus, dos primeiros dois anos, enquanto o treinador do Benfica esforça-se por compreender melhor o que falhou na última temporada, para obter uma equipa mais equilibrada, menos dependente dos espasmos do seu ataque e, hélas, mais rendida à necessidade de substituir a vertigem pelo controlo."
É verdade que, juntos – o fiambre e o queijo – resultam bem, mas porque a diferença dos elementos permite uma boa combinação, como aconteceu com a anterior equipa técnica do FC Porto. A simples alegação de que o FC Porto da época passada teria uma desconhecida ascendência de Vítor Pereira sobre o chefe de equipa é quase tão estapafúrdia como se nos tentassem, agora, convencer que o atual treinador do FC Porto estaria dependente do que lhe fosse repetidamente segredado por Rui Quinta, seu auxiliar.
Ponto final: o estrondoso domínio do FC Porto, na época passada tem uma marca inconfundível: chama-se André Villas-Boas e a sua saída para Londres, permitirá, ao Benfica, na próxima sexta-feira equilibrar melhor o jogo e, porventura, o resultado.
Além do mais, o que se começa a verificar é que as diferenças entre Vítor Pereira e André Villas Boas são tantas que o atual treinador do FC Porto parece aproximar-se muito mais da ideologia do espectáculo de Jorge Jesus do que da apologia do controlo que é apanágio do treinador do Chelsea.
E, como se sabe, esta ideologia do espectáculo tem um valor que, por vezes, se desliga da necessidade de obter resultados. O Benfica de Jorge Jesus, na época passada, morreu com esta ideologia e esta época o FC Porto de Vítor Pereira já, por diversas vezes, deu sinais de que a invencibilidade alcançada na última temporada, pode acabar a qualquer momento.
Curiosamente, é esta ideologia que aproxima mais o FC Porto de Vítor Pereira do Benfica de Jorge Jesus, dos primeiros dois anos, enquanto o treinador do Benfica esforça-se por compreender melhor o que falhou na última temporada, para obter uma equipa mais equilibrada, menos dependente dos espasmos do seu ataque e, hélas, mais rendida à necessidade de substituir a vertigem pelo controlo."
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