"Depois de ter assumido a liderança do campeonato com uma vitória histórica perante o eterno rival, e de ter dado claros sinais de melhoria nas partidas seguintes, ninguém esperava uma escorregadela do Benfica em Moreira de Cónegos. A teia defensiva do Moreirense (que sofreu apenas um golo nos últimos sete jogos) foi obstáculo que a desinspiração da nossa equipa não permitiu ultrapassar. Talvez a história tivesse sido outra se o velho conhecido Fábio Melo, comodamente instalado no VAR, tivesse querido ver a entrada assassina de Marcelo (outro velho conhecido) sobre Kokçu, e a nossa equipa ficasse a jogar contra 10 durante mais de 40 minutos, como devia. Não foi, e voaram 2 pontos.
Faltam 22 jornadas. Uma longa caminhada que só em Maio termina. Dependemos apenas de nós para chegar ao título, como na época passada. Segue-se o Farense, naturalmente para vencer.
A Liga dos Campeões não correu bem. Depois de duas temporadas consecutivas nos quartos-de-final - algo que não sucedia desde a década de sessenta -, um grupo traiçoeiro, estilos de futebol em que manifestamente não encaixamos e algum azar em momentos determinantes ditaram uma eliminação precoce.
Se a Liga dos Campeões ficou para trás, o acesso à fase seguinte da Liga Europa está nas nossas mãos, e é uma prioridade. Não vai ser fácil ganhar por dois golos na Áustria, mas o Benfica tem de o tentar com todas as suas forças. O longo e brilhante historial europeu do Clube exige-o. E em relação à Champions, a segunda prova da UEFA tem a vantagem de nos permitir sonhar mais alto. A temporada passa por diferentes momentos, e ninguém pode garantir que na fase a eliminar, já no ano civil de 2024, e depois de mais uma janela de mercado, o Benfica não esteja num grande momento de forma, e não possa, quem sabe?, chegar à final."
Luís Fialho, in O Benfica
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