"A fortuna havia protegido o Benfica até ao minuto 75. O Leipzig criou mais, foi melhor equipa, mais rápido, mais pressionante e mais agressivo. O Benfica teve o mérito de ser sempre realista – Percebeu e aceitou a superioridade adversária e estrategicamente baixou, agrupou jogadores e esperou os momentos para poder ser feliz – Sempre partindo de uma segurança defensiva, sem a qual seria trucidado.
E se a fortuna protegeu os encarnados durante longo período da partida, no momento em que o jogo se abria e se exigia qualidade, os encarnados falharam rotundamente. O Leipzig perdeu organização e o Benfica por diversas vezes teve condições de sair para matar o jogo. Ou se não matar, para se instalar no meio campo ofensivo aproveitando a demora adversária na recuperação defensiva e com isso ganharia Tempo.
O nível Liga dos Campeões não se compadece com jogadores que mesmo tendo momentos de boa performance, não seja regulares na tal demonstração de qualidade. No nível Champions, saber Ver – Decidir e depois Executar é tudo.
Pode dar-se as voltas que se quiser para justificar as performances europeias dos encarnados – O que salta à vista é, no entanto, óbvio e não foge nunca de deficits de decisão / execução (técnica e veloz). Não terá sido por isso que do outro lado se falou de respeitar um “David” que jogaria com um “Golias”?"
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!