""Isto é uma guerra. É sul contra norte. Glamour Cosmopolita contra trabalho honesto". Não há pé de cabra no Mundo, suficientemente grande para conseguir arrancar o portismo da tacanhês oitentista. Parolos como Francisco J. Marques são a cara chapada do clube, que por mais títulos nacionais que ganhe ou troféus internacionais que traga para o seu espólio, não consegue sair da Ribeira. Quando Pinto da Costa assumiu a presidência de um FC Porto sem reconhecimento além Douro, o Benfica tinha 23 títulos de campeão, expressão nacional e internacional. Entretanto os do Dragão varreram 21 campeonatos e em Portugal continuam mentalmente agarrados à Torre dos Clérigos.
"Nos jogos fora, se não fossem os Super Dragões, pouco apoio teríamos". Pinto da Costa sumariza perfeitamente o que pensa da massa adepta do segundo clube mais titulado do país. Meia dúzia de gatos pingados nascidos e criados no norte, isto enquanto vilipendia todos os que têm raízes além durienses, onde de resto se encontram adeptos portistas ferrenhos, que quais negros de chapéu branco em bico, idolatram uma ideologia que odeia tudo o que eles são e as suas origens. Será obrigatório ao portista do sul, impregnado de glamour cosmopolita curvar-se perante os consócios do norte honesto e trabalhador?
A reportagem da revista New Yorker marca o início da pré temporada. O FC Porto terminou a época que se esperava hegemónica de conquistas a nível nacional para todos os portistas e triunfante no plano internacional, na cabeça do Pepe, com uma Supertaça ganha ao Desp. das Aves, com alguns dos principais activos da SAD de malas aviadas a custo zero, outros no mercado para nova tentativa de cumprir o Fair Play Financeiro da UEFA, que não lhes larga os calos e com uma indisfarçável crispação na relação adeptos/equipa. A caminho do gabinete do "jornalista" está uma longa fila de semi reboques carregados de areia. Tapem os olhos que ela vai ser toda projectada."
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