"Jogo muito bem preparado por Rui Vitória e interpretado na integra pelos jogadores
A surpresa Seferovic
1. Perante um cenário de grande dificuldade, num contexto quase bélico, tal a fúria do ambiente, Rui Vitória procurou num golpe de asa trazer um dado novo ao jogo com a surpresa Seferovic. A diferença entre o valor das duas equipas ficou por demais patente na Luz, mas o carácter bélico com que os gregos encarariam a partida fazia perceber que os aspectos volitivos teriam grande importância no desenvolvimento de partida.
Árbitro imune
2. Apesar do início pejado de alma protagonizado pelos gregos, percebia-se que, geridas convenientemente as emoções, os jogadores do Benfica tinham condições boas para explanar o seu melhor e fazer mossa no orgulho caseiro. O amarelo madrugador aplicado a Léo Matos fazia sentir que o Benfica tinha árbitro imune ao escaldante ambiente envolvente.
Susto
3. Um golo numa bola parada - jogada muito bem elaborada - assustou os encarnados, mas Jardel e depois Salvio (numa borrada do GR, fruto de má gestão anfitriã do tudo ou nada) repuseram as diferenças no relvado e uma enorme jogada de ataques rápidos dos forasteiros acentuou ainda mais a superioridade do Benfica.
Garrote
4. Se acabava bem a primeira parte, o que dizer da segunda com um golo de penálti perfeitamente evitável? O Benfica controlava completamente o jogo e vincava a sua superior qualidade perante gregos obstinados, mas previsíveis e inconsequentes. A entrada de Alfa Semedo conferia mais músculo à equipa e garrotava as pretensões ofensivas caseiras, estabilizando o jogo encarnado.
Melhor futebol
5. Vitória contundente e sem espinhas do Benfica que mostrou argumentos sólidos e forte robustez mental e psicológica para suportar as adversidades de contexto e fazer valer o seu melhor futebol. Jogo muito bem preparado por Rui Vitória e interpretado na integra pelos jogadores, exímios a aproveitar os grosseiros erros cometidos pelos adversários, quais kamikazes. Missão cumprida e o baú dos milhões escancarado pela arte encarnada."
Daúto Faquirá, in A Bola
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