"Caiu o pano sobre o 21.º Campeonato do Mundo, e pode dizer-se que já deixa saudades.
Foi de facto um mês empolgante para quem ama o futebol. Grandes jogos, grandes golos e muita emoção. Nesta era moderna, em que tantas vezes o calculismo e a especulação ditam leis, seria difícil pedir mais. E no fim, houve um vencedor justo. A França foi, sem dúvida, a selecção mais completa. Croácia e Bélgica praticaram um futebol apaixonante, mas os gauleses valeram-se de um rigor defensivo sem paralelo entre os conjuntos que mais longe chegaram na prova. Talvez já em 2016 a França tivesse a melhor equipa. Então, para nossa sorte, foi infeliz. Agora, reforçada com o prodígio Kylian Mbappé, não desperdiçou a oportunidade de garantir o segundo título mundial da sua história. E com um plantel bastante jovem, promete continuar a vencer. Portugal não cumpriu as enormes e justificadas expectativas que estavam depositadas sobre si. Não envergonhou ninguém, passou a fase de grupos como era obrigatório, mas ao primeiro obstáculo a sério tropeçou. Ficou pelo caminho cedo demais, e perante um adversário que, apesar de tudo, estava ao seu alcance. Não teve a sorte de 2016, e saiu sem deixar grande marca. Estas competições são assim: impiedosas e por vezes fortuitas.
Cristiano Ronaldo começou em grande estilo, mas acabou a sair pela mesma porta de Messi e Neymar. O palco ficou para Modric, Mbappé, Griezmann, Pogba e Hazard, todos eles príncipes em busca do trono.
Agora regressa o futebol de clubes, e com ele, o nosso Benfica. Dentro de pouco mais de duas semanas, já se jogará a sério, e rumo à reconquista."
Luís Fialho, in O Benfica
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