"Vinte mil pessoas nas bancadas para assistir a um treino não é coisa comum. E tanta gente na Luz, num sábado de manhã, com o tempo convidativo a outras práticas, só pode significar que os benfiquistas acreditam vivamente numa época de reconquista. Com o fecho do mercado ainda longe, é óbvio que o plantel não está fechado. Haverá ajustamentos, com uma ou outra entrada, e várias saídas, por venda ou por empréstimo. Mas as indicações que podemos desde já aferir apontam para a construção de uma equipa fortíssima, capaz de lutar em todas as frentes - e desde logo, num futuro mais imediato, pelo importante acesso à fase de grupos da Champions League.
Os reforços são, na sua maioria, jogadores de créditos firmados, e capazes de pegar de estaca. Por exemplo, no ataque, a dupla Jonas-Ferreyra promete bastante. Tal como o amplo conjunto de defesas-centrais agora disponíveis.
Até ao momento, de jogadores habitualmente utilizados, só saiu, por empréstimo, Raúl Jiménez. E mesmo assim já foi possível realizar um encaixe financeiro notável, rentabilizando atletas que ou não faziam parte da equipa, ou não tinham muita utilização. Por outro lado, o Benfica passou relativamente incólume pelo efeito-Mundial: nenhum dos nossos jogadores ultrapassou os oitavos de final, o que vai permitir que se apresentem em boas condições, e a tempo dos primeiros grandes compromissos da temporada.
A hora é, pois, de esperança e de confiança. E de trabalho, muito trabalho. Seguramente, no dia 8 de Agosto, data do primeiro grande combate europeu, o conjunto de Rui Vitória estará em condições de responder 'presente!'."
Luís Fialho, in O Benfica
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