"Aconteceu o que era previsível. Bruno de Carvalho não se demitiu e Marta Soares marcou uma assembleia geral para os sócios votarem a destituição (ou não) da direcção. Os minutos que se seguiram após a reunião e durante os quais o presidente da Mesa da AG teve que se refugiar na garagem do estádio para comunicar a decisão tomada são demonstrativos do clima de tensão que está instalado no Sporting.
Bruno de Carvalho classificou de "bomba atómica" a decisão da AG cujas consequências põem em causa os acordos com os bancos, a preparação da época, a reestruturação financeira, reconhecendo ainda os problemas de tesouraria que o Sporting vai enfrentar. Ou seja, o clube fica quase paralisado, ingovernável.
Apesar desta visão apocalíptica, ainda há quem esteja disposto a avançar para a presidência. Frederico Varandas foi a primeira ‘bomba’ do dia ao manifestar-se disponível para ser candidato em cenário de eleições. Uma surpresa, mas um nome que pode ser mobilizador entre os sócios como foi no balneário.
O presidente dos leões considerou que viveu um dos dias mais tristes do ponto de vista institucional desde que está no clube. Já são muitos dias tristes. E não se adivinham dias felizes nos próximos tempos."
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