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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Democracia, futebol e populismo

"1. Desta vez, quis o destino que o malfadado protagonista fosse o presidente do Sporting! Intoxicada pelo discurso de ódio incansavelmente debitado pelo presidente, a claque encheu-se de brio e os mais impacientes e afoitos, sem querer saber da final da Taça - em que eram favoritos! - ou, porventura, com medo que lhes arrefecesse o ânimo, planearam um ato de terror contra o seu próprio clube, em Alcochete, vandalizaram o balneário, agrediram os jogadores, a equipa técnica e todos os que se atravessaram no seu caminho. Para máximo espanto, uma semana depois, à hora a que escrevo estas linhas, o presidente ainda não tinha renunciado ao lugar, nem os órgãos competentes do clube o tinham demitido.
2. No "Público" de domingo, Vicente Jorge Silva apontava as consequências políticas desta criminosa complacência: "Se o futebol se tornou um reflexo das derivas do funcionamento das sociedades, enquanto domínio imune, tantas vezes, à própria legalidade, o caso Bruno de Carvalho fez-nos confrontar, em Portugal, com um fenómeno corrosivo que desejaríamos iludir: o populismo. A partir do momento em que um país ficou refém de tal caso e tal personagem, importa extrair rapidamente as conclusões desse sequestro que, pela sua amplitude mediática e social, ultrapassou claramente as fronteiras futebolísticas. Não podemos continuar a dormir se não queremos que os Brunos de Carvalho se reproduzam noutras espécies - sociais e políticas - e os bandos de arruaceiros das claques antecipem as brigadas fascistas e nazis de sinistra memória."
3. (...)
4. (...)"

1 comentário:

  1. Eh pá,
    Tu consegues publicar aqui algo, seja de que teor fôr. do JN?
    Uma folha de merda ao serviço, há muitos anos, do fruta corrupção & putêdo e que tem como director um pulha anti-Benfica da mais reles estirpe?
    Fds!...

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