"1. Desta vez, quis o destino que o malfadado protagonista fosse o presidente do Sporting! Intoxicada pelo discurso de ódio incansavelmente debitado pelo presidente, a claque encheu-se de brio e os mais impacientes e afoitos, sem querer saber da final da Taça - em que eram favoritos! - ou, porventura, com medo que lhes arrefecesse o ânimo, planearam um ato de terror contra o seu próprio clube, em Alcochete, vandalizaram o balneário, agrediram os jogadores, a equipa técnica e todos os que se atravessaram no seu caminho. Para máximo espanto, uma semana depois, à hora a que escrevo estas linhas, o presidente ainda não tinha renunciado ao lugar, nem os órgãos competentes do clube o tinham demitido.
2. No "Público" de domingo, Vicente Jorge Silva apontava as consequências políticas desta criminosa complacência: "Se o futebol se tornou um reflexo das derivas do funcionamento das sociedades, enquanto domínio imune, tantas vezes, à própria legalidade, o caso Bruno de Carvalho fez-nos confrontar, em Portugal, com um fenómeno corrosivo que desejaríamos iludir: o populismo. A partir do momento em que um país ficou refém de tal caso e tal personagem, importa extrair rapidamente as conclusões desse sequestro que, pela sua amplitude mediática e social, ultrapassou claramente as fronteiras futebolísticas. Não podemos continuar a dormir se não queremos que os Brunos de Carvalho se reproduzam noutras espécies - sociais e políticas - e os bandos de arruaceiros das claques antecipem as brigadas fascistas e nazis de sinistra memória."
3. (...)
4. (...)"
Eh pá,
ResponderEliminarTu consegues publicar aqui algo, seja de que teor fôr. do JN?
Uma folha de merda ao serviço, há muitos anos, do fruta corrupção & putêdo e que tem como director um pulha anti-Benfica da mais reles estirpe?
Fds!...