"Mais do que terem alcançado um empate, os comandados de Rui Vitória demonstraram ao longo dos noventa minutos a sua renúncia ao conformismo e aceitação antecipada da superioridade de um adversário que se apresentou na eliminatória com o justificado rótulo de sério candidato à vitória final.
A exuberância com que todos os elementos da estrutura do Bayern de Munique festejaram ontem à noite no estádio da Luz a passagem às meias-finais da Liga dos Campeões foi, de longe, o melhor tributo que poderia ter sido prestado ao comportamento do Benfica nesta dificílima jornada frente a uma das melhores equipas do mundo.
É verdade que o Benfica não venceu o jogo de retribuição frente ao conjunto vindo a Baviera, mas a exibição com que presenteou os seus adeptos e as garantias deixadas sobre a consolidação do seu grupo terão ficado como as notas mais importantes da noite.
Mais do que terem alcançado um empate, os comandados de Rui Vitória demonstraram ao longo dos noventa minutos a sua renúncia ao conformismo e aceitação antecipada da superioridade de um adversário que se apresentou na eliminatória com o justificado rótulo de sério candidato à vitória final na mais importante competição de clubes da Uefa.
Mesmo tendo sido obrigado a lançar mão de alguns jogadores que habitualmente não são chamados à titularidade, Rui Vitória recebeu de todos eles uma resposta inequívoca a dar-lhe a certeza de que vai poder contar com um grupo muito unido e disponível para todos os sacrifícios que o que falta cumprir da temporada ainda vai exigir.
Agora, na Champions, restam Real Madrid, Atlético de Madrid, Manchester City e Bayern de Munique.
Um quadro de altíssima qualidade no qual, mais uma vez, se destacam os dois representantes espanhóis a que se juntam os três sobreviventes na Liga Europa, a reafirmar a força e a vitalidade do futebol que permanecem no país aqui ao nosso lado."
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