"O Benfica nem precisou de vencer em Guimarães para garantir o 34.º campeonato, pois o FC Porto não foi além de um empate na sua vista ao Restelo. Estamos a falar de um campeonato repleto de simbolismo, pois trata-se de um bicampeonato, coisa que estava arredada da Luz há 31 anos.
Outro facto importante a reter para a história é o feito do treinador Jorge Jesus, que passa a ser o primeiro treinador português a conseguir ganhar um bicampeonato no Benfica.
Tirando os excessos, sempre condenáveis, podemos dizer que os festejos foram um pouco por todo o lado com o epicentro na rotunda do Marquês do Pombal.
Uma palavra justa e merecida para o presidente Luís Filipe Vieira pela estratégia, resistência, persistência, resiliência e paciência. Sucedeu a Manuel Vilarinho e não se desviou do caminho que tinha projectado para o Benfica. Ele também merece viver este momento de exaltação benfiquista pois é o principal responsável pela gestão do clube e do projecto.
Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus são os principais responsáveis pela caminhada vitoriosa do Benfica, a que se junta um grupo de jogadores muito forte e determinado, com o carismático Luisão como líder natural.
Quem ficou para trás foi o Penafiel e Gil Vicente que para o ano vão jogar na competitiva II Liga. Nesta competição o que não falta é emoção com o impasse sobre quem sobe. Tondela, Chaves, Covilhã, União da Madeira e Feirense são candidatos mas só dois vão conseguir subir. Não arrisco palpite, vai ser mesmo até ao último segundo, onde não vai seguramente faltar emoção.
Parabéns a Paulo Sousa e André Villas Boas, mais dois campeões portugueses na Europa do futebol."
Hermínio Loureiro, in A Bola
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