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terça-feira, 19 de maio de 2015

O regresso do tabu de Jesus

"Consumada a conquista do bicampeonato, a questão incontornável: Jesus fica ou não? Se o Benfica não tivesse ganho o título, a maioria tinha a sentença definida: Jesus deve sair. Supostamente, a vitória na Liga apontaria para a decisão contrária: Jesus tem de ficar. As coisas, porém, não são assim tão simples. Por um lado, pergunta-se: como pode o Benfica abrir mão de um treinador que tem sido determinante para o sucesso do clube? Por outro, admite-se: como pode Jesus perder a oportunidade de sair pela porta grande se tiver convite para abraçar um novo projecto? - maior que o Benfica, claro.
O Benfica tem ainda muitos aliciantes para Jesus. O tri é um deles. Mas também o facto de ter como presidente uma figura com quem se entende. As seis épocas que leva de Benfica provocam desgaste, naturalmente. Mas a relação com o líder tem resistido. E, até hoje, Vieira e Jesus tornaram as melhores opções. Para eles e para o clube.
O Benfica e os benfiquistas não mereciam que a festa do 34.º título tivesse acabado como acabou. A qualquer celebração momentos de violência e terror. Foi, infelizmente, a cenas dessas que assistimos ainda o jogo de Guimarães não tinha começado. Foram episódios desses que desgraçadamente voltámos a ver madrugada dentro no Marquês de Pombal.
Luís Filipe Vieira tem toda a razão quando diz que é preciso que os responsáveis pela violência ocorrida em Guimarães e em Lisboa sejam identificados e punidos. Rematou o líder encarnado, referindo que o futebol não precisa de gente que provoca tais cenas. O problema é exactamente esse: há gente que se aproveita do futebol para promover a violência. Estúpida e gratuita. Própria de selvagens."

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