"A Comissão de Valores Mobiliários (CMVM) foi lesta e acutilante em pedir explicações mais detalhadas à SAD do Benfica pela venda dos direitos de Roberto e, em suspender por breve tempo, a transacção das acções em Bolsa. Nada tenho a apontar à decisão da autoridade, embora a brevíssima suspensão das operações em bolsa me tenha parecido - para utilizar uma linguagem futebolística - uma forma de se querer mostrar peituda e raçuda. Se tal critério pega, fecha a Bolsa...
Tenho de admitir que a CMVM tomou boa nota dos frangos do espanhol. E que, por isso, tenha desconfiado dos valores anunciados no primeiro comunicado da SAD. Além disso, esteve certamente atenta às reacções dos incrédulos, dos invejosos e das habituais conversas de treta que, estranha e curiosamente, são imunes ao zelo da Comissão.
Mas - repito - fez bem. Como bem fez o Benfica ao esclarecer os contornos da transacção com o Real Saragoça e uma sociedade de direito espanhol. De uma operação que teve tanto de surpreendente, como de excepcional, a fazer fé no que é conhecido publicamente.
Esclarecida que foi a douta Comissão, fico, a partir de agora, atento a todos as movimentações das SAD futebolísticas. Sobretudo das que envolvem outros valores igualmente surpreendentes à luz dos critérios da CMVM ou em que intervenham sociedades sediadas em paraísos fiscais, bancos de marca branca, intermediários de ocasião, ou haja eventuais registos laterais.
Esta é mais uma das razões porque aplaudo a decisão da CMVM. Venha a coerência sistémica, como sói dizer-se agora. Não um (clube) por todos, mas uma (CMVM) para todos."
Bagão Félix, in A Bola
Estará não só o Bagão atento...como toda a nação Benfiquista!!!
ResponderEliminarO Virador de Frangos vai postar no Museu Berard.
ResponderEliminar(parceria público privado)
Na secção do surrealismo financeiro.
E ao que consta à BORLIUS.
Ó Sequestrado, o Bagon já era...... o ministro da paróquia já foi.....
ResponderEliminarficou o el país a saque... e... de que maneira.
Já não sobram borras para o benquefica.
A não ser com a tal "enginharia" financeira do surrealista Berard.