"É uma cidade bonita, bem tratada e dinâmica. Guimarães é uma região histórica. O berço da nação testemunhou acontecimentos marcantes ao longo dos séculos, que ficarão para sempre ligados ao desenvolvimento de Portugal. Assisti com os meus próprios olhos ao momento mais feliz de todos: em Maio de 2015, quando soou o apito final do jogo e o Benfica celebrou a conquista de um bicampeonato 31 anos depois. A bancada benfiquista explodiu de alegria quando chegaram as boas notícias de Belém, e até D. Afonso Henriques teve, certamente, vontade de se juntar aos festejos, até porque sabia que não iria encontrar por lá a sua mãe. Teresa de Leão estava já conformada com o 3.º lugar.
Cumpriam-se, há pouco mais de duas semanas, 20 anos desde o último sorriso de Mihlós Fehér. Guimarães também aí presenciou um dos eventos mais impactantes da história. Dessa vez, as bancadas foram contagiadas pelas lágrimas que os nossos jogadores não conseguiram esconder assim que perceberam o que se estava ali a passar. O tempo passa, mas nós não nos esquecemos. A Luz fez a devida homenagem ao Miki durante o jogo com o Gil Vicente, diante dos pais e da irmã, visivelmente emocionados na Tribuna Presidencial. Enquanto houver um benfiquista neste mundo, a memória de Fehér estará sempre viva.
Domingo é dia de regressar a Guimarães. É um terreno difícil de jogar em qualquer circunstância, mais ainda num contexto onde o Vitória está forte. Não posso esconder algum nervosismo, mas não posso também esconder a confiança quando me lembro do crescimento contínuo que o Benfica tem apresentado desde Dezembro. Ganhar ou ganhar! Carrega, Benfica!"
Pedro Soares, in O Benfica
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