"Por estes dias, a BTV tem relembrado os momentos mais marcantes da caminhada até ao inédito tetra conversando com os principais intervenientes - aguardo a entrevista com o Bryan Ruiz. Recordar tão agradáveis memórias tornou-se facilmente no momento de maior felicidade desde que o coronavírus invadiu Portugal. O leitor lembra-se de como tudo começou? A euforia com o Gil Vicente (2-1) quando os ponteiros do relógio já assinalavam o período de compensação, que tanta amargura nos tinha causado três meses antes. O primeiro dos quatro foi consumado na Luz, frente ao Olhanense. A bola estava com pouca vontade de entrar até que o Lima lá a convenceu por duas vezes na segunda parte, enquanto a minha avó continuava inconformada por não ter convencido o neto a almoçar lá em casa naquele belo Domingo de Páscoa.
O bi também teve um bis maravilhoso.Novamente Lima, no Dragão, a repetir a artimanha de César Brito e Nuno Gomes lembrando que a vida é uma festa. E foi mesmo, em Guimarães, depois de um nulo que Tiago Caeiro tornou agradável, desde Belém, perante o desespero de Loto... perdão, Lopetegui.
O tri, verdadeiramente especial, demonstrou acima de tudo que nada nem ninguém é maior que o Benfica - nem o Papa Francisco faltou à festa. E o tetra foi construído pelo sucesso dos anos anteriores e ainda pelo cruzamento do André Horta no Dragão, o golo inventado pelo Mitroglou em Braga (que saudades, querido Konstantinos), a bomba do Lindelof em Alvalade, o Jiménez, tal como no tri, a ser o pescador de serviço em Vila do Conde, e o festival sinfónico naqueles 5-0 ao Vitória SC. Recordar é viver. Ah, é tão bom ser do Benfica."
Pedro Soares, in O Benfica
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