"Uma das maiores rivalidades do futebol europeu e, sem dúvida alguma, a maior rivalidade no panorama desportivo nacional. A História entre Futebol Clube do Porto e Sport Lisboa e Benfica é centenária, repleta de momentos marcantes: do golo de Kelvin aos 92 minutos à remontada do Benfica de Bruno Lage em pleno Estádio do Dragão, o Clássico é um dos jogos mais intensos e aguardados da temporada.
Em semana de Clássico, decidimos recordar cinco heróis benfiquistas em jogos contra o FC Porto na última década.
1.
Rodrigo – Talvez o Clássico mais marcante da História do Sport Lisboa e Benfica. Numa altura em que a Luz ainda estava de luto devido à morte do Pantera Negra, 11 Eusébios entraram no rectângulo de jogo no dia 12 de Janeiro de 2014 e derrotaram os dragões por duas bolas a zero. Rodrigo deu o mote, através de um remate “à Eusébio”, e a raça que demonstrou nos festejos do golo catapultou quer a equipa, quer os adeptos, para uma exibição formidável.
2.
Lima – Num jogo de extrema dificuldade, o faro para o golo de Lima fez com que a águia voasse alto no reino do Dragão. Num jogo em que até nem era dado como garantida a sua titularidade – face ao bom momento do recém-chegado Jonas -, os dois golos do brasileiro permitiram aos homens de Jorge Jesus distanciar-se dos azuis e brancos na liderança do campeonato.
3.
João Félix – O jogo da Reconquista. O jogo que muitos davam como perdido em Janeiro, mas que, por força das mudanças ocorridas ao longo da temporada, caiu para o lado dos encarnados. João Félix tomou o Estádio do Dragão de assalto e deu o mote para a remontada das “águias”, materializada por Rafa aos 52 minutos de jogo. Os encarnados saíram do reduto portista na liderança e de lá não saíram até ao final da época.
4.
Haris Seferovic – Num jogo intenso e amarrado na zona intermediária do terreno, foi a tenacidade dos encarnados a superiorizar-se sobre um FC Porto adormecido. O autor do golo foi, talvez, o menos esperado entre a nação benfiquista: Haris Seferovic, aos 62 minutos de jogo, disparou um remate certeiro às redes defendidas por Iker Casillas, garantindo a primeira vitória de Rui Vitória frente aos azuis e brancos.
5.
André Gomes – Depois do desaire no Dragão – onde os encarnados perderam o primeiro jogo por 1-0 -, os comandados de Jorge Jesus estavam obrigados a marcar de modo a sonhar com a passagem à final da Taça de Portugal. Com o placard a mostrar 2-1 no marcador, faltava apenas mais um golo para que o Jamor se vestisse de vermelho e branco. E assim foi. Aos 80 minutos de jogo, André Gomes tirou um coelho da cartola e marcou um golo com nota artística, dando a machadada final no encontro."
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