"O meu desejo para 2020 é que seja um ano de celebração. Vamos ter os Jogos Olímpicos de Tóquio, o maior evento desportivo e cultural, a nível mundial. Espero que sejam uns jogos para a celebração da universalidade do desporto.
Espero que seja uma década em que se afirme a ética: a ética do bem e da felicidade do Homem. Que se afirme a ética de um caminho para que o Homem se realize e que se afirme "o serviço", e não o "servir-se", e em que haja a ética do exemplo. Ou seja, que os pais sejam os ídolos para os seus filhos, que os políticos sejam exemplo para a sociedade. Que o desporto seja uma ferramenta para os valores, para a afirmação da amizade, do respeito, do saber ganhar e saber perder, e em que também a violência e o desato no desporto dê lugar à tranquilidade.
Devemos aceitar que, muitas vezes, não somos tão bons como os nossos adversários, e não devemos usar falsas justificações para as derrotas. Ou seja, devemos aceitar os erros.
A análise do "futebolês", que vemos muitas vezes na TV, e a hipervalorização do negativo devem dar lugar ao rigor e à opinião verdadeira.
Que o conflito dos adeptos, dê lugar ao respeito. Que os atletas, os treinadores ou os dirigentes, vejam no outro um colaborador - e não um inimigo a abater.
Que os atletas e outros agentes desportivos, aceitem os seus limites, e não recorram à corrupção ou ao doping.
E que, fundamentalmente, o desporto nos ajude - a cada um de nós - a transcendermo-nos, a superarmo-nos e a melhorar o que temos de melhor.
Que as elites culturais, desportivas, politicas ou religiosas do país nos ajudem a sonhar com um país melhor, que crê em si mesmo, que crê que, juntos, podemos ser muito melhores.
Termino com uma frase do Papa Francisco: "Que o desporto ajude o que há de melhor em cada um de nós.""
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