"O Sport Lisboa e Benfica foi, é, e sempre será um clube democrático.
A mentira difundida e propagada pelos adeptos dos clubes presentes na reunião do Altis, de que “o Benfica era o clube do Regime”, não passa de um ataque vil e sujo à verdadeira História do Sport Lisboa e Benfica.
Entre 1926 e 1974, o Benfica era conhecido não como sendo “o clube do Regime”, mas sim como sendo uma das raras entidades que não eram manietadas pelo Estado Novo. Antes da democracia chegar a Portugal em 1974, já há muito existia democracia no Sport Lisboa e Benfica. Enquanto que o Conselho Leonino (Sporting CP) e a Assembleia Delegada (FC Porto) escolhiam a dedo os presidentes dos seus órgãos, no Benfica os seus associados tinham a palavra e o poder de escolher o seu destino através de eleições regulares.
Não é por acaso que o Benfica teve como seus Presidentes grandes oposicionistas ao Antigo Regime, entre os quais Félix Bermudes, Manuel da Conceição Afonso, Júlio Ribeiro da Costa, João Tamagnini Barbosa e Duarte Borges Coutinho.
A equipa do Polvo das Antas não é alheia ao que se passou na última Assembleia Geral do clube. Entre todos os sócios que discursaram, cerca de 95% fizeram duras críticas à gestão desportiva de Luís Filipe Vieira e à relação que o mesmo tem com Jorge Mendes. Tal política desportiva e relação de proximidade com Jorge Mendes são assuntos que a nossa equipa já abordou e é público aquilo que achamos sobre tal. Muitos dos sócios do Sport Lisboa e Benfica são fervorosos e vivem o clube de uma forma muito peculiar. É esta forma de viver o clube que, por vezes, pode resultar em atitudes mais ebulientes, seja no estádio, no café, ou em Assembleias Gerais. A intrepidez desses mesmos sócios merece a nossa maior atenção, e é com satisfação que constatamos que o sentido crítico continua bem vivo na massa associativa do Benfica e é esse mesmo sentido crítico que merece ser ressalvado dentro do universo do clube. Porque o Benfica é democracia. Na sua essência, nas suas raízes, na sua cultura.
Não nos compete a nós decidir se o Presidente do Sport Lisboa e Benfica deve ou não apresentar a sua demissão após a tentativa de agressão a um sócio na passada madrugada. Compete-nos, no entanto, apelar à transparência, à verdade dos factos e à união entre todos os benfiquistas.
O Benfica atravessa uma fase sensível. O ataque cerrado ao clube continua por parte daqueles que tentaram de todas as formas destruir a imagem do clube, fomentado, alimentando e propagando mentiras e deturpações. É crucial a união interna envolta do maior valor de todos: o Sport Lisboa e Benfica. Assuntos internos devem ser resolvidos internamente. É aos sócios a quem compete decidir a legitimidade das atitudes e acções do seu Presidente e é nas AGs e na mesa de voto que devem expor as suas decisões. Tais decisões não dizem respeito a cobardes cartilhados de outros clubes, muito menos àqueles que teimam em conspurcar a imagem do Sport Lisboa e Benfica, usando todas as tácticas e técnicas ao seu dispor.
Findo o assunto, é importante realçar que a nossa guerra não é interna. É externa.
Hoje, na Luz, voltámos a assistir a mais uma tentativa de inclinação do campeonato, tendo Tiago Martins tudo feito para condicionar os jogadores do Benfica. O mesmo Tiago Martins, recorde-se, que na época 2017/18 foi o VAR do jogo Benfica-Sporting, jogo em que existiram 5 mãos na área e que aos olhos do Tiago Martins não constituíram quaisquer infracções passíveis de serem assinaladas.
É fundamental lutar contra o Sistema que impera no futebol português e deve ser essa a verdadeira luta de todos os benfiquistas. Continuaremos bem atentos às manobras dos bastidores e não permitiremos que peões movimentados em planos estratégicos tenham voz para influenciar ou decidir o que quer que seja dentro do universo benfiquista."
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!