"Festejámos ontem o 115.º aniversário do Sport Lisboa e Benfica e, se me pedissem uma palavra para definir a actualidade escolheria a 'persistência'. Só com persistência foi possível reerguer um clube moribundo. Jamais poderemos esquecer o papel de Manuel Vilarinho e Luís Filipe Vieira. Foi graças a esta dupla presidencial que o Glorioso voltou a ser o maior clube português. Tudo o que conseguimos conquistar desde 2000 até aos dias de hoje deveu-se, sobretudo, à persistência de milhares de benfiquistas. Neste momento, estão registados 234560 sócios. Perguntarão os leitores - como foi possível fazer tanto em tão pouco tempo? Não há nada que supere a persistência. Nem talento! Todos sabemos que o mundo está cheio de pessoas talentosas fracassadas. O desporto nacional e o futebol português estão cheios de talentos fracassados. Quando se consegue juntar a 'persistência' e a 'determinação', o êxito acontece.
Na verdade, todos conhecemos génios que desistiram. Mas os persistentes têm uma meta bem definida. A persistência é, no fundo, um estado de espírito que pode e deve ser cultivado. Há quem diga que a persistência está para o individuo como o carbono está para o aço. O que faz, realmente, a diferença entre o sucesso e o insucesso? A persistência. Olhemos para o SL Benfica nos últimos 15 anos. Em 2003, depositámos a confiança num homem, e os resultados estão à vista. Luís Filipe Vieira fez da persistência a sua principal política. O que esperamos dos nossos treinadores e dos nossos dirigentes, amanhã à noite, no Porto, é que continuem a ser persistentes."
Pedro Guerra, in O Benfica
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