"Quando li aquele e-mail, até tremi - 'Encarrega-me o presidente Luís Filipe Vieira de o convidar a assistir ao jogo de futebol SL Benfica - Chaves na Tribuna Presidencial do nosso estádio'.
Pensei que tinha sido engano, levei algum tempo a digerir a coisa e aceitei, claro.
Eu, um adepto comum do terceiro anel, que tem a sorte de poder falar sobre o clube do seu coração na BTV, sentado no espaço das velhas glórias, dos actuais e antigos dirigentes, dos homens e das mulheres que fazem o fizeram a história do maior clube português.
Era um convite endereçado aos comentadores do canal de televisão do Glorioso, e foi bom vê-los lá, os que todos os dias defendem e analisam o Benfica à lupa. Cheguei cedo. Estacionei no centro comercial em frente, passei pela roulotte, bebi uma imperial, dei uma volta completa ao estádio, por fora (é quase um ritual), e parei junto à porta 1. Olhei para o bilhete, era ali, na entrada da águia. Estava nervoso, confesso-vos.
Passei o torniquete, subi ao primeiro andar e entrei na Tribuna Presidencial. Sim, aquilo estava mesmo a acontecer.
Caras conhecidas, outras que apenas vi nos relvados, jantar e petiscos, conversas soltas, ambiente descontraído e quase toda a gente a aderir ao pedido de casual chic no dress code.
E lá goleámos mais uma vez. Voltarei à Tribuna Presidencial sempre que for convidado, com todo o gosto, mas quem me tira a bancada tira-me tudo. Não estou a ser ingrato, acreditem. Foi uma honra ter estado ali sentado no jogo com o Chaves, mas lá em cima, seja nas centrais, nos topos ou nas curvas, é que há gritaria, palmas, pés a bater no chão, onda mexicana e graçolas que fazem rir vários sectores da bancada.
Caro presidente, obrigado pelo convite, foi uma noite muito especial. E agora, posso desafiá-lo a vir comigo ao terceiro anel? As bifanas na roulotte são por minha conta."
Ricardo Santos, in O Benfica
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