"Valha isso o que valer, no único clássico com o FC Porto disputado na era Bruno Lage, apesar da derrota, o Benfica não foi em nada inferior ao seu rival, só não ganhando porque o VAR não deixou.
Não há dois jogos iguais, pelo que nada nos garante que neste sábado o Benfica consiga apresentar-se de modo tão afirmativo como naquela meia-final da Taça da Liga. Na verdade, independentemente daquilo que as equipas produzam em campo, será provavelmente a eficácia de uma e de outra a ditar o resultado, como tantas vezes acontece neste tipo de duelos - esperando-se que a arbitragem desta vez seja bem diferente da de Braga, embora, nesta matéria, o histórico com este adversário nos faça sempre temer o pior.
Benfica e FC Porto chegam a esta jornada como únicos verdadeiros candidatos ao título. Quem vencer sairá na frente para as dez rondas finais, sendo que, em caso de derrota, a distância pontual tornará a vida do Benfica bastante mais complicada. O empate deixa tudo em aberto. E um triunfo pode lançar-nos para o título.
Nas últimas quatro temporadas só perdemos uma vez naquele estádio. Já lá vai o tempo do fantasma das Antas, quando ali começávamos as partidas desde logo diminuídos. Agora não há bolas de golfe que nos impressionem. O tetra deu-nos confiança para nos impormos em qualquer estádio do país, e se não o fizermos desta vez não será certamente devido a qualquer bloqueio psicológico.
Pelo contrário: acredito que os jogadores do Benfica tenham uma vontade enorme de iniciar o jogo, e mostrar que são superiores, que são os melhores, e que merecem ser campeões. E vão fazê-lo."
Luís Fialho, in O Benfica
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