"E ao fim de quatro jornadas a Liga conhece a primeira interrupção. Teremos, nos próximos 20 dias, de contentar-nos com as selecções, primeiro, e Taça da Liga, a seguir, uma espécie de vírgula nas emoções de um campeonato que arrancou sem surpresas de maior: Benfica, Sporting e SC Braga (a mostrar que esta época conta para o totobola) na frente e o FC Porto logo atrás - será a nota de maior destaque, o facto de, olhando para o calendário, bem mais acessível que os dois rivais de Lisboa, que até já se enfrentaram num dérbi, os dragões não estarem no grupo de comandantes. Vale o que vale, e em fase tão prematura vale, de facto, muito pouco.
Terminada a ronda deste fim de semana sem surpresas, uma referência para o Benfica, que fechou na Madeira - com chave de ouro - um ciclo infernal de oito jogos em 27 dias passado com assinalável distinção: cinco vitórias e três empates, apuramento garantido para a fase de grupos da Liga dos Campeões e liderança do campeonato. Nada mau para uma equipa de quem muitos chegaram a duvidar...
Nas águias, uma palavra ainda para Seferovic. Esteve com um pé (talvez até com os dois...) fora da Luz e é, agora, dono da posição de ponta de lança, por culpa das lesões de Jonas e Castillo e do mau momento de Ferreyra. Haverá quem diga, depois do que o suíço fez na Choupana, que Seferovic se reinventou. Não é verdade. É o que sempre foi. Nem tão bom como aquele extraordinário arranque na época passada fazia crer nem tão mau que mereça passar oito meses sem oportunidades. Até porque não há jogador que convença ou decida sem sair do banco. Ou da bancada...
PS - Danilo Pereira voltou ontem a jogar pelo FC Porto após paragem de vários meses decido a lesão. Uma regresso que o futebol português deve saudar."
Ricardo Quaresma, in A Bola
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