"Tenho este desejo, cá dentro. Sonho com o dia - espero que breve - em que os 6 mil da Catedral, embalados por mais uma conquista, cantem todos juntos o nome do treinador da equipa principal de futebol. O que é que vocês querem?
Estas coisas, passam-me pela cabeça. Todos a cantar pelo homem. Todos! Os que lhe chamaram Derrotas, os que disseram que sem Krovinovic nada feito, os que choram pelo 4-4-2 (como eu...), os que pensam que sabem mais de futebol no sofá do que os outros no relvado, os heróis do teclado, todos! Sem excepção, a gritar 'Rui Vitória, olé! Rui Vitória, olé!', até ele se levantar do banco suplentes, levar a mão ao coração e agradecer-nos por isso. Só conheço o nosso mister da televisão e de o ver das bancadas. Nunca me cruzei com ele nos corredores do estádio, nem na BTV, nem social ou pessoalmente. O que sei dele é o que vejo, como todos os adeptos veem.
Vejo um homem educado, correcto, profissional, com ideias próprias, respeitador e que tem o respeito dos jogadores com quem trabalha. Só assim se explica que, em vez de 11 titulares, tenha sempre 30 jogadores aptos para a batalha (tirando os lesionados...). Ou 18, com os que vão para o banco. Jonas e Castillo estão lesionados, Ferreyra está em adaptação, entra Seferovic e o suíço marca, dá a marcar e contribui para a festa. Tem de ser uma pessoa especial. Vai à equipa B e aos juniores e traz miúdos que jogam como homens grandes, como Alfa, Félix ou Gedson e cala os críticos sem ter que encomendar notícias em jornais ou pedir favores a comentadores.
Vamos lá começar a ensaiar. Em todo o estádio, com palmas à mistura: 'Rui Vitória, olé! Rui Vitória, olé!"
Ricardo Santos, in O Benfica
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