"As duas equipas apresentaram muitas alterações, mas as exibições não oscilaram
Partida de qualidade
1. Em primeiro lugar há a destacar a qualidade do jogo, não tanto pelo desempenho do Benfica mas pelo do Rio Ave, que teve uma atitude muito positiva. As duas equipas apresentaram muitas alterações em relação aos onzes habituais mas as exibições não sofreram grandes oscilações. Os encarnados entraram bem no jogo e chegaram à vantagem, mas na resposta o Rio Ave conseguiu reequilibrar a partida. Na segunda parte, o Benfica voltou com gás e executou alguns contra-ataques de qualidade, ampliou a vantagem no marcador mas, ainda assim, o Rio Ave marcou e conseguiu manter o Benfica em alerta até final. A vitória dos encarnados foi justa mas bastante suada.
Rio Ave variável, águia constante
2. O Rio Ave apresentou-se com uma estrutura com um bloco muito subido, sempre a procurar pressionar a primeira fase a construção do Benfica, com dois jogadores na zona central do terreno encarregues de desempenharem essa tarefa de condicionar a saída de bola do Benfica. A táctica idealizada foi o 4x3x3, mas variou por vezes para um 4x2x3x1, ainda com uma nuance de transformação para 4x4x2, quando havia uma junção de dois homens na frente de ataque. O Benfica de Rui Vitória manteve-se sempre em 4x3x3, como tem sido hábito nos últimos tempos. Há a velha questão de o Benfica se poder apresentar, também, em 4x4x2, mas ái perde-se dinâmica na zona central do terreno, pois Gedson Fernandes, que tem sido muito influente neste vector do jogo, não fica com tanto espaço para as suas movimentações e o futebol encarnado poderá ter a tendência de ficar mais curto, e eventualmente, mais lento.
A questão Seferovic
3. Haris Seferovic voltou a ser o homem escolhido para jogar na frente de ataque. O suíço é um jogador forte fisicamente e que ganha muitos duelos e adequa-se a preceito ao 4x3x3, embora num 4x4x2, com um jogador que dê mais profundidade do ataque, também possa ser útil, tendo em conta, em simultâneo, a sua movimentação entrelinhas.
Destaques individuais
4. No que toca a desempenhos individuais, do lado do Rio Ave destacou-se o brasileiro Galeno, que causou sempre preocupações ao último reduto encarnado. No Benfica, Salvio apareceu a espaços, enquanto o central Jardel demonstrou a sua habitual segurança a nível defensivo. Conti e Gabriel estrearam-se, mas enquanto praticamente nada deu para ver no brasileiro, no argentino ficou patente a sua regularidade exibicional, embora tenha de melhorar bastante no capítulo da construção. No entanto, também é normal que este aspecto ainda não esteja tão afinado, uma vez que ainda não estará a par de todos os movimentos habituais da equipa, o que lhe causa alguns transtornos nesta matéria."
João Carlos Pereira, in A Bola
O rio ave só equilibrou a partida quando fez o 2-1.
ResponderEliminarO Benfica passou ao lado de uma goleada. O Gedson, o Pizzi, o Seferovic, o Rafa e o Salvio tiveram, cada um, uma oportunidade flagrante nos pés. Bastava ter o mesmo aproveitamento do rio ave, 50%, e ficava 4-1. E mais o golo que o gr do rio ave tirou logo no início ao Seferovic.
O único capítulo do jogo onde o Benfica falhou, para além da concretização, foi na transição defensiva, que o rio ave explorou, quase sempre com o galeno, de forma muito rápida.
CARREGA BENFICA TRINTA E SETE!
Faltou dizer (ao joao carlos pereira e aos restantes jornaleiros branqueadores) que o Seferovic jogou contra os dois centrais e mais o fiscal de linha e o árbitro. Foi travado repetidamente em falta. Impunemente. Até aos 91min onde o corrupto do apito do porto vislumbrou uma carga que deu livre direto.
EliminarCARREGA BENFICA TRINTA E SETE!