"Para os clubes portugueses, por razões diversas, este é, sobretudo, um mercado de verão feito de pequenos negócios
A menos de duas semanas do pontapé de saída da Liga (e antes ainda há a Supertaça Cândido de Oliveira e a entrada em cena do Benfica na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões), os clubes começam a tomar forma, mostrando virtudes e insuficiências que o tempo se encarregará de confirmar ou desmentir. Esta fase do ano é mágico, porque é o tempo de optimismo, da esperança, dos craques planetários que muitas vezes não passam de pés de chumbo, mas que, pelo menos, vão alimentando o imaginário dos adeptos, preenchendo as páginas dos jornais e a antena de rádios e televisões, e enchendo ainda mais os bolsos dos intermediários, públicos ou nem por isso, que funcionam entre clubes e jogadores.
Este defeso, em termos nacionais, fica marcado, sobretudo, pelo volume de pequenos negócios, já que, por razões diversas, os principais emblemas têm tido um mercado atípico.
Para o FC Porto, que tem em Militão um reforço bastante prometedor, a preocupação essencial tem estado em manter as peças mais importantes Marega, Brahimi, Aboubakar e Herrera. A seguir se verá se haverá condições para satisfazer mais alguns desejos de Sérgio Conceição.
Já o Sporting, a tentar recuperar do cataclismo brunista, tem conhecido alguns triunfos - a permanência de Bas Dost e Bruno Fernandes e a contratação de Nani - mas viu partir, em condições longe das ideias, valores com alta cotação de mercado e agora com valor inverto. Trata-se de uma circunstância excepcional, a que a SAD de Sousa Cintra tem dado a melhor resposta possível, mantendo viva, pelo menos, a chama de um futuro competitivo. Mas, se nada disto seria fácil em condições estáveis, num contexto eleitoral que deverá acentuar-se na próxima semana, a função de José Peseiro torna-se quase ingrata.
Quanto ao Benfica, que revelou alguns bons apontamentos nos jogos com Dortmund e Juventus, tem na eliminatória com o Fenerbahçe (e na seguinte, assim passe os turcos), a chave da época, não só em termos desportivos, mas também financeiros. E mesmo quanto a alguns negócios apetecíveis noutras circunstâncias (Rúben Dias, por exemplo), a SAD estará sempre condicionada pela necessidade, premente de aceder à fase de grupos da Champions."
Ás
Geraint Thomas
Depois dos compatriotas Bradley Wiggins e Chris Froome, Thomas tornou-se no terceiro britânico a vencer a Grand Boucle, uma competição que não vê em triunfador francês desde 1985 (Bernard Hinault). Aos 32 anos, o ciclista galês, campeão olímpico de pista em 2008 e 2012, atingiu o olimpo em paris: ganhou o Tour!
Ás
Francisco Trincão
Iniciou-se no Vianense, passou pelo FC Porto, mas acabou por ser na excelente escola do SC Braga que fez o seu desenvolvimento como jogador. Foi um dos jogadores mais importantes na conquista do Europeu de sub-19, cinco golos na fase final, e o seu pé esquerdo poderá fazer história no futebol nacional. Jackpot para o SC Braga!
Rei
João Filipe (Jota)
Tem 18 anos e vai para a décima segunda época ao serviço do Benfica, um dos exemplos mais flagrantes da filosofia made in Seixal. Fez um Europeu de sub-19 fantástico e embora as vitórias sejam das equipas deixou uma marca individual de futebol refinado que há de levá-lo longe. Tem tudo para cumprir carreira de sucesso.
Um 'player'que deve ser levado muito a sério...
«Decidi dar este passo para vencer, como é óbvio. (...) Se acham que era um presidente-sombra, agora passarei a ser às claras»
José Maria Ricciardi, candidato à Presidência do Sporting
José Maria Ricciardi tem sido, ao longo dos anos, uma peça influente no xadrez do Sporting. Porque manteve influência junto de instituições que estabeleceram parcerias com o clube e porque foi a voz ouvida atentamente por vários presidentes. Agora, decidiu ir a jogo e o mínimo que deverá fazer-se é levar a sua candidatura a sério. E ver quem o vai acompanhar nesta aventura...
O fenómeno Sky, seis Tours em sete anos
Até há bem pouco tempo, os ingleses não tinham expressão no Tour de France, onde entre 1903 e 2011 não venceram qualquer edição. De 2012 para cá, tudo mudou: seis triunfos em sete Tours, uma hegemonia da equipa Sky, que procura estar na vanguarda das tecnologias de preparação na alta competição...
Portugal, potência continental
Mais um troféu de campeão da Europa a caminho da Cidade do Futebol, desta feita na categoria de sub-19. Depois de finais perdidas, neste escalão que está em vigor na UEFA desde 2002, em 2003, 2014 e 2017, desta feita, apesar do sofrimento do prolongamento e das sucessivas cambalhotas no marcador, a taça assenta que nem uma luva à equipa de Hélio Sousa, que contou com sete elementos que tinham sido campeões europeus de sub-17 em 2016. Ou seja, há continuidade no trabalho, há talento nos jogadores e há competência nos técnicos. É claro que a FPF não pode ficar de fora neste rol de elogios e, 'last but not least', há que dar os parabéns aos clubes portugueses pelas condições que criaram e que representam a garantia de um futuro risonho."
José Manuel Delgado, in A Bola
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