" “O Benfica é nosso!”. Ouviu-se na última AG, como lema de uma minoria contestatária que parecia pretender impor pela força os seus pontos de vista.
O Benfica é de facto nosso. É meu, é do caro leitor e consócio, e é de mais duzentos mil espalhados de norte a sul do país e pelos quatro cantos do mundo. Não é exclusivamente, nem preferencialmente, de qualquer facção, grupo de adeptos, claque, bancada, blogue, faixa etária ou localidade. É de todos.
Tratando-se de um clube onde a democracia antecedeu, em muito, a do próprio país, é à maioria que cabe escolher o caminho. Independentemente do legítimo direito à crítica, o poder dos sócios materializa-se essencialmente pelo voto. E o rumo seguido desde 2001 tem sido sucessivamente sufragado por amplas maiorias de associados.
Quem não está de acordo tem total liberdade para promover e apresentar alternativas. Já aconteceu, e certamente voltará a acontecer no futuro - o que, diga-se, é salutar para a vida do clube.
Também a exigência é saudável. Todos exigimos vitórias e títulos. É disso que se alimenta a nossa paixão.
Porém, essa exigência tem de ser exercida dentro dos parâmetros institucionais, e do respeito por quem nos representa. Nesta última AG alguns jovens, numa idade em que as certezas são maiores do que a sabedoria, não tiveram esse cuidado.
Não é com petardos, cadeiras pelo ar ou agressões, que se resolve seja o que for.
Os nossos dirigentes foram eleitos há menos de um ano, com mais de 90% dos votos, em acto bastante participado. Desrespeitá-los é desrespeitar a esmagadora maioria dos sócios. É desrespeitar o próprio clube."
Luís Fialho, in O Benfica
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