"Muitos clubes estão associados a animais. Como símbolo ou alcunha. Não me refiro às pessoas, que também são animais. Mas a outros mamíferos e a aves. O Benfica optou pelo vôo da imperial águia, o Sporting pelo rugido do leão, à cautela enjaulado, o Porto reabilitou a figura mitológica do dragão, com mais ou menos fogo. Já o Boavista tem a pantera no xadrez e o Paços de Ferreira escolheu a mascote do simpático castor. Há o galo do Gil Vicente. E ainda os leõezinhos da Madeira (Marítimo). Pouca mais bicharada há por cá. Desta, evidentemente.
Em Espanha há os leões de San Mamés (Atl. Bilbau) e os periquitos do Espanhol. Por falar em aves temos, na Inglaterra, os canários do Norwich (e, como alcunha, por cá, os canarinhos do Estoril), bem como o urubu do Flamengo e o gavião do Norte no UT Cajamarca do Peru. Em Sunderland há um relativo paradoxo: o Estádio é da Luz (light) e o bicho é o gato-preto! Conhecidos são também os lobos do Wolfsburg, as raposas do Leicester e o touro do Torino. Peixe é que rareia. Mas assim é conhecido o Santos do Brasil. Aliás, no Brasil, a associação com animais é bem mais pródiga. Há o gavião (da chapada), elefante, camaleão, papagaio, zebra, morcego, tartaruga, raposa, coelho, tubarão, urso, coruja, crocodilo, arara, cascavel, rato, pica-pau, esquilo, tigre, cobra, camaleão, tucano, serpente, lagarto, cavalo. E ainda, estrela-do-mar, unicórnio, formiga, caranguejo e muitos mais: Um verdadeiro zoo!
Quanto a ciclóstomos, não conheço qualquer ligação a lampreias. E sobre batráquios, há silêncio: ninguém confessa engolir sapos."
Bagão Félix, in A Bola
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