"1. O campeonato nacional (mantenho a antiga designação, mais significativa do que Liga qualquer coisa) começou com normalidade. Venceram os «grandes» sem grandes exibições, mas com mérito e das arbitragens não provocaram tão acesas quanto estéreis discussões. Ainda bem.
2. Continua o defeso entre aspas até que chegue o dia sem aspas: 31/8. À parte os campeonatos ingleses (1.º e 2.º escalões!) animados pelo aumento inusitado de direitos televisivos e pelos (assim chamados) investidores chineses, sente-se alguma relativa moderação. Ou me engano ou muito do que leio e ouço fica bem aquém das expectativas dos clubes vendedores que apostaram e tomadas firmes..,
3. Como a exageração tomou conta de quase tudo, até antevi os Jogos do Rio como um fracasso de organização e um ponto de acumulação de confusão e de violência. O que temos visto? Uns Jogos que abriram com brilhantismo e um funcionamento que não fica atrás de anteriores edições. Talvez aqui o sangue brasileiro tenha herdado essa notável capacidade de «desenrascanço», que, por cá, bem conhecemos. Depois de anunciada hecatombe com a transgressão de prazos e procedimentos, tudo acaba bem. A surpresa, para mim, tem sido a irregular afluência de espectadores.
4. Continua a haver a tentação e concretização de casos de dopagem. E de acusações, mesmo entre atletas. Neste ambiente, gostei da bela metáfora da etíope Almaz Ayana vencedora dos 10.000 metros de atletismo (e nova recordista mundial, 23 anos depois): «o meu doping é o treino, o meu doping é Jesus!». Assim seja verdade."
Bagão Félix, in A Bola
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